No jogo que opôs o Benfica ao FC Porto, a primeira oportunidade surgiu para o Benfica, com Di María a rematar por cima da baliza de Diogo Costa.
Apesar de não existir qualquer oportunidade de golo, o FC Porto começou a subir no terreno e a aproveitar os espaços abertos, principalmente com Taremi, Baró e Pepê.
Aos 19 minutos, cartão vermelho mostrado a Fábio Cardoso da equipa FC Porto. O jogador portista travou Neres em falta, que seguia isolado para a baliza de Diogo Costa. Os dragões protestaram veemente, mas o VAR não deu qualquer indicação ao árbitro principal da partida.
Perante a expulsão, Sérgio Conceição retirou Romário Baró da partida e fez entrar Zé Pedro, defesa de 26 anos da equipa B, que se estreou em pleno clássico.
Após a expulsão, como seria expectável, o Benfica pegou no jogo, mas não conseguia aproveitar a superioridade numérica para criar perigo.
Aos 29’ O FC Porto criou uma jogada de muito perigo com Taremi a surgir na cara de Trubin, conseguiu roubar a bola ao avançado. O Benfica respondeu logo a seguir, com Neres a ganhar a linha de fundo e cruzou. A bola foi desviada por Zé Pedro na direção da baliza, mas Diogo Costa, evitou o golo.
Aos 34 minutos, um lance muito parecido ao da expulsão, mas com David Carmo. Rafa arrancou pela direita e é derrubado e o árbitro assinala falta e dá amarelo ao central português. Chamado pelo VAR, que referiu ser esta uma situação para cartão vermelho, João Pinheiro não aceitou o aconselhamento de Artur Soares Dias e manteve a decisão, de dar apenas amarelo a David Carmo.
Logo a seguir, cartão amarelo para Mehdi Taremi por protestos com João Pinheiro pelo amarelo mostrado a David Carmo.
O Benfica e o FC Porto chegam ao intervalo empatados a zero, ainda que os dragões tenham ficado com menos um jogador a partir dos 19 minutos, depois da expulsão de Fábio Cardoso. Ainda assim, foi uma primeira parte morna, onde até foram os dragões a terem as melhores oportunidades de golo. Trubin esteve em destaque, primeiro a roubar a bola a Taremi, quando este surgiu isolado, e depois a afastar com uma patada um tiro perigoso de Pepê.
Na segunda parte o jogo começou sem alterações em ambas as equipas e com o Benfica a ser mais forte, obrigado o FC Porto recuar cada vez mais na direção da própria área. Isso ficou patente na ocasião criada aos 53 minutos. A partir de um canto e após sucessivos cortes da defesa portista, Kökçü rematou enrolado ao poste da baliza de Diogo Costa.
O golo surgiu aos 68 minutos, com um ataque pela esquerda de David Neres que conquistou a linha de fundo e cruzou atrasado para Di María. Aos 72′, o Benfica esteve muito perto do segundo. Di María cruzou atrasado com o pé direito e Otamendi, subido para um canto, rematou por cima.
Num jogo que ficou marcado pela expulsão de Fábio Cardoso, logo ao minuto 19, as águias demoraram muito tempo a conseguir aproveitar a vantagem numérica para dominar o encontro. Foi no segundo tempo que as águias dominaram a partida e criaram várias jogadas de perigo, até que o argentino, após centro de Neres e num remate que desvia em Wendell, conseguiu bater Diogo Costa.
Depois, foi apenas gerir a vantagem, com um FC Porto fraco e sem inspiração para dar a volta à partida.
Com estes três pontos, o Benfica ultrapassaou o FC Porto na tabela da Liga, ficando agora com mais dois pontos que os dragões.