Força de Fuzileiros participa no exercício STORM STRIKE24 na Lituânia

Já está no terreno a fase tática do exercício STORM STRIKE24, na Lituânia, onde participa a Força de Fuzileiros.

Fuzileiros no exercício STORM STRIKE24
Força de Fuzileiros participa no exercício STORM STRIKE24 na Lituânia - ®DR
Força de Fuzileiros participa no exercício STORM STRIKE24 na Lituânia que treina cenário de passagem da paz para a guerra 
 
Já está no terreno a fase tática do exercício STORM STRIKE24, na Lituânia, onde participa a Força Nacional Destacada, constituída pela Força de Fuzileiros.
 
Este é um dos maiores exercícios a ocorrer este ano em território lituano, que irá terminar no dia 10 de maio, e visa treinar todos os procedimentos que resultam da transição do tempo de paz, para tempo de guerra.
 
O exercício STORM STRIKE faz parte de um conjunto de exercícios militares que decorrem nesta primavera, e que ao todo, contam com a participação de mais de 20.000 militares dos países Aliados.
 
Portugal marca, mais uma vez, presença neste exercício com a participação da Força de Fuzileiros Lituânia 2024, que emprega em diversas ações as suas capacidades de Projeção de Força e Apoio de Combate, de Abordagem e de Demolição e Inativação de Engenhos Explosivos.
 
Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções.

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

aNOTÍCIA.pt