O Sporting sagrou-se campeão português de futebol pela 20.ª vez, beneficiando da derrota do Benfica frente ao Famalicão, por 2-0, na 32.ª jornada da I Liga. Com este resultado, o Sporting, que no sábado venceu em casa o Portimonense por 3-0, volta a conquistar o título, somando 84 pontos, mais oito do que o Benfica, quando estão apenas duas jornadas por disputar. O último campeonato ganho pela equipa de Alvalade foi na época 2020/21.
Rúben Amorim, treinador do Sporting Clube de Portugal, protagonizou a maior onda de euforia na praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, depois de várias figuras do clube, que se juntaram a sócios e adeptos do Sporting, pedirem a continuidade do treinador, entre os quais o capitão Coates.
“Somos incríveis. Obrigado pelo apoio este ano, que foi inacreditável. Cantem para que fique Amorim”, pediu o defesa central uruguaio, antes de passar o microfone ao treinador.
Eufórico Rúben Amorim, brincou “Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos, que só ganhámos o campeonato porque não tínhamos público e dizem que jamais seremos bicampeões Vamos ver”, afirmou, durante o seu discurso, provocando uma ‘explosão’ de alegria aos milhares de adeptos que se juntaram no Marquês, para aguardar a chegada do autocarro ao Marquês de Pombal, que aconteceu por volta da 01H40.
Após a chegada do autocarro ao Marquês de Pombal, seguiu-se o desfile, primeiramente do ‘staff’ e da equipa técnica, para depois entrarem os futebolistas que compõem o plantel principal, deixando para o fim Coates e Amorim.
Entre os mais aplaudidos, encontravam-se o ‘sueco Gyökeres, o companheiro de ataque Paulinho, que levou o Marquês à loucura, e Pedro Gonçalves, (Pote) por quem todos gritaram.
Rúben Amorim e Coates aproveitaram a oportunidade para agradecer a todos os elementos que trabalham no clube, “que não têm folgas, ganham muito menos e que fazem parte do sucesso”, antes de dar lugar a um longo espetáculo de fogo de artifício.
Também o presidente Frederico Varandas, era um dos mais eufóricos em cima do palco, ao lado do diretor desportivo Hugo Viana, enquanto os espanhóis Adán e Fresneda se aventuraram a trepar vários metros até ao cimo da estrutura onde se encontrava o DJ.
O DJ Diego Miranda ‘encerrou’ os festejos, interrompido muitas vezes por jogadores que interpretavam cânticos do clube, que faziam delirar os adeptos, como Pedro Gonçalves ou St. Juste. Entre a multidão na plateia, tudo pareceu decorrer com normalidade, sem registo de desacatos, embora algumas dezenas de pessoas necessitassem de assistência médica no local, devido à emoção de ver o “seu” Sporting sagrar-se campeão mais uma vez.
