Ricardo Ribeiro sobe ao palco do Teatro Tivoli BBVA a 14 de outubro para cantar “Fados e Modas do Sul” com o grupo coral alentejano “Os Ganhões” de Castro Verde.
Neste espetáculo o fadista vai recuperar os seus fados e traz para palco a paixão alentejana, homenageando também o cante alentejano, reconhecido como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas em 2014.
No palco do Teatro Tivoli BBVA cruzam-se assim gerações, dos 16 aos 80 anos, para um concerto intimista, no qual vai ecoar a melancolia do fado através da voz de Ricardo Ribeiro, que se entrelaça com a sonoridade única do cante alentejano.
Lisboeta de gema e Alentejano por afinidade, Ricardo Ribeiro nasceu em 1981 no Rio Seco, Ajuda, e aos 40 anos mudou-se para Cabrela, Montemor-o-Novo. É na tranquilidade do campo que Ricardo Ribeiro está a preparar o concerto no âmbito do centenário do Teatro Tivoli BBVA e ao qual se junta o grupo de cante alentejano já quinquagenário de Castro Verde: ACA “Os Ganhões” de Castro Verde.
Ricardo Ribeiro conta com mais de 30 anos de carreira, tendo recebido vários prémios, entre os quais Prémio Amália, nas categorias Revelação Fadista (2005) e Melhor Intérprete (2011), assim como o Troféu Revelação (2005), atribuído pela Casa da Imprensa.
Ao longo da carreira, o fadista já apresentou cerca de seis álbuns e integrou o elenco musical de filmes como “Rio Turvo” (2007), “Fados” (2007) e “Filme do Desassossego” (2010). Em 2006 cantou ‘A Portuguesa’ numa versão adaptada ao Fado Tradicional durante o Campeonato do Mundo, que decorreu na Alemanha. Já em 2015, Ricardo Ribeiro foi agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique.
Internacionalmente o fadista português destaca-se pela colaboração com o artista libanês Rabih Abou- Khalil. Em 2017, foi nomeado “Melhor Artista” pela revista britânica Songlines, após o sucesso de “Hoje é Assim, Amanhã Não Sei”, produzido por Carlos Manuel Proença.
Temas dos discos “Português” (2008), “Porta do Coração” (2010), “Largo da Memória” (2013), “Hoje é Assim” (2016), “Respeitosamente” (2019) e “Terra que Vale o Céu” (2023) vão ser também entoados junto do público e, pela primeira vez, no Teatro Tivoli BBVA.