Unidade de Apoio de Combate (UAC) do Corpo de Fuzileiros realiza primeiro exercício

Neste exercício a Unidade de Apoio de Combate (UAC) testa capacidades ao limite, garantindo que os Fuzileiros estão prontos para enfrentar cenários complexos com profissionalismo e determinação

UAC Fuzileiros
Unidade de Apoio de Combate (UAC) do Corpo de Fuzileiros realiza primeiro exercício - ®DR

A recém-criada Unidade de Apoio de Combate (UAC) do Corpo de Fuzileiros está a testar suas capacidades operacionais no exercício FTX UAC, que acontece até o dia 15 de novembro, no Campo de Tiro de Alcochete.

Durante o exercício, foram mobilizados dois Grupos de Combate que, atuando como forças opositoras, realizam projeções em águas interiores. Esses grupos contam com suporte especializado nas áreas de Apoio de Combate (como Morteiros, Reconhecimento, Anticarro e Network Warfare) e Apoio de Serviços em Combate, seguindo o conceito de operações “Light and Fast”.

Cada capacidade e recurso da UAC é levado ao limite, garantindo que os Fuzileiros estejam preparados para enfrentar cenários desafiadores com excelência e profissionalismo.

Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções.

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

aNOTÍCIA.pt