“Por mares nunca dantes navegados… obrigado, Heróis do Mar”, lia-se num cartaz exibido pelos adeptos portugueses, que foram ao aeroporto de Lisboa, receber e homenagear a Seleção Portuguesa de Andebol.
A seleção portuguesa de andebol, foi recebida com grande entusiasmo por cerca de uma centena de adeptos no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, após alcançar um histórico quarto lugar no Mundial de Andebol de 2025. A equipa, que perdeu a medalha de bronze para a França e foi eliminada pela Dinamarca na semifinal, destacou-se com um percurso notável e um desempenho elogiado pelo selecionador Paulo Jorge Pereira.
“Estamos muito felizes. É uma receção incrível. Que o país não se esqueça do que fizemos”, disse o jogador Rui Silva, comentando, emocionado, o ambiente de euforia à volta da seleção portuguesa de andebol.
Esta foi a sexta participação de Portugal num Mundial, destacando-se com um percurso notável na fase preliminar e na Ronda Principal, com cinco vitórias e um empate, além de eliminar a Alemanha nos quartos de final.
O Campeonato Mundial de Andebol Masculino de 2025 foi a 29ª edição do evento, organizado pela Federação Internacional de Handebol (IHF), e realizado pela primeira vez em três países: Croácia, Dinamarca e Noruega, de 14 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025. A Dinamarca sagrou-se campeã, seguida pela Croácia e pela França.
O selecionador Paulo Jorge Pereira elogiou o desempenho da equipa, destacando o esforço e a dedicação dos jogadores: “Foi fantástico, queria há já muitos anos chegar a um resultado parecido com este. Parecido porque teria sido um bocadinho melhor se tivesse sido a medalha, mas foi por um golo que podíamos ter colocado essa possibilidade de chegar à medalha.”
Paulo Jorge Pereira ressalvou ainda o desempenho do pivô Victor Iturriza e de Martim Costa, que integraram o melhor ‘sete’ do Mundial.
O capitão Rui Silva destacou a combinação de gerações na equipa, que trouxe esperança para o futuro: “Temos de ter sempre esperança e é verdade que este misto de gerações ajuda — a experiência com a qualidade que os ‘miúdos’ trazem à nossa seleção, esta irreverência que eles têm. Mas, lá está, como digo, hoje somos os quartos melhores do mundo, mas, se deixarmos de trabalhar, deixarmos de preparar-nos para o que aí vem, se calhar daqui a dois anos, no próximo Mundial, as coisas não serão assim tão fáceis.” concluiu Rui Silva.