A NAVAL STRIKING AND SUPPORT FORCES NATO (Strikfornato) comanda e controla a partir do seu Joint Operations Centre, sediado em Oeiras, e que se encontra a cerca de 3000 km de distância do Mar Báltico, começa hoje, 6 de junho, a 50a edição do exercício BALTOPS, um dos mais importantes exercícios marítimos na região do Báltico.
Até 18 de junho, meios navais e aéreos de 18 países aliados e nações parceiras da NATO participam em exercícios de treino real que incluem operações de defesa aérea, guerra anti- submarina, operações anfíbias, interdição marítima e de contramedidas de minas.
O BALTOPS 50 é dividido em duas fases de treino no mar: a fase de treino de aperfeiçoamento de combate (CET) com treino de integração de forças (FIT) e uma fase final tática (TACEX).
Durante os primeiros seis dias (fase CET/FIT), os navios irão navegar pelos estreitos da Dinamarca, focando as operações marítimas em pontos de estrangulamento críticos, garantindo o acesso e a liberdade de navegação no Mar Báltico.
O exercício culminará com a fase TACEX, em que as forças passarão a interagir em modo “free- play”, ou seja de uma forma mais aproximada da realidade em termos de atuação em resposta a um conflito, e os comandantes terão mais liberdade para executar os seus próprios exercícios táticos. A fase TACEX foi projetada para melhor representar uma operação real.
Pela primeira vez, o exercício incorpora táticas, técnicas e procedimentos de ciberdefesa.
Participam no exercício militares e meios dos seguintes países: Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, EUA, Estónia, Finlândia, França, Holanda, Itália, Letónia, Lituania, Noruega, Polónia, Reino Unido, Suécia eTurquia, com mais de 40 meios navais, 60 aeronaves e cerca de 4.000 militares.
O BALTOPS, é um exercício conjunto realizado na região do Báltico desde 1972, focado na área marítima, que reúne países aliados e parceiros da NATO e tem como objetivo aumentar a interoperabilidade e a flexibilidade entre as forças participantes.
A STRIKFORNATO, sediada em Oeiras, é um Quartel General capaz de planear e executar operações marítimas e expedicionárias conjuntas, principalmente por meio da integração das forças navais e anfíbias dos EUA, com o objetivo de garantir a segurança, dissuasão e defesa coletiva à Aliança Atlântica.
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