Luís Represas e Stewart Sukuma animam noite no Casino Estoril


No preciso dia em que os Trovante fizeram 40 anos, a 4 de agosto, Luís Represas regressou ao Lounge D do Casino Estoril para uma atuação que contou com o moçambicano Stewart Sukuma como convidado.

Mostrando-se encantado por voltar aos “Grandes Concertos do Casino Estoril”, ciclo iniciado este ano a 21 de julho com a fadista Ana Moura, Represas interpretou para cerca de 5 mil pessoas “coisas mais antigas e outras mais novas”.

Num concerto que durou mais de 1h30, ouviram-se temas como “No escuro”, “Tipo”, “Mariana”, “O aprendiz”, música escrita por uma jovem de 19 anos que, segundo o artista, lhe “deu a noção que aprender com o aprendiz é das coisas mais sábias que podemos fazer”, “Ela quer”, canção “singela dedicada às mulheres”, “Colibri (Pureza e Desejo”, as míticas “Feiticeira” e “Perdidamente” e “Foi como foi”, cantada no meio das pessoas presentes.

Stewart Sukuma, com quem Luís Represas colaborou no álbum “Boleia Africana: Os sete pecados capitais”, juntou-se em palco ao ex-vocalista dos Trovante para cantar “Batata doce” e “Cerâmica negra”, numa atuação enérgica em que se celebrou a lusofonia, sendo visível a cumplicidade entre os dois intérpretes.

Com um Lounge D animado e com um público muito participativo, o encore trouxe o tema “125 Azul” e o agradecimento de Luís Represas a “um pai, mãe e filha muito especiais, sempre com uma ternura enorme para comigo e que, hoje, é o centésimo concerto meu a que assistem”.

Nascidos num acampamento em Sagres em 1976, os Trovante terminaram em 1991, mas vão juntar-se a 23 de agosto para um concerto nas Festas do Mar de Cascais.

Os “Grandes Concertos do Casino” continuam até 8 de setembro, sempre às 23h, e têm entrada livre.