Terminou no passado domingo, no Meo Arena, a exibição das Marchas Populares, que faltavam apresentarem-se a concurso.
A encerrar a exibição de 3 dias no MEO, atuaram e encantaram as marchas dos bairros da Graça, da Mouraria, de Alfama, a grande vencedora do ano passado, do Alto do Pina, da Bica e de Alcântara, para além da marcha da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, a desfilar pela primeira vez, em que participam pessoas de todas as zonas da cidade, representando Lisboa no seu todo.
As Marchas Populares com origem nas festas Juninas, em que se celebrava o solstício de verão e nas festas religiosas que homenageavam o Santo Antonio, São João e São Pedro, encontram a sua génese, num território que se situa entre o sagrado e o profano. Assim, desde 1932 embora com alguns interregnos, as marchas, na noite de 12 de junho, descem a Avenida da Liberdade (Lisboa), num desfile que revela a dedicação e o empenho dos moradores dos bairros populares.
Todas eles têm características diferentes, mas os moradores mantêm um forte sentimento bairrista que é comum a todos e que vai passando de geração em geração. Cada vez mais, um espetáculo de jovens, ensinados por avós e pais que já marcham há anos.
Para alem das marchas que já encontramos no Meo Arena, irão ainda desfilar e marchas convidadas: a Marcha do Bairro dos Anjos, de Leiria, a Marcha Verde Gaio de Lordosa, de Viseu e a Marcha da Rua da Cabine, de Quarteira.
Resta-nos esperar, com alguma expectativa, por dia 12, para podermos apreciar o ponto alto de todo este espetáculo “O desfile na Avenida”.
