PLATAFORMA DIGITAL “ALGARVE IMATERIAL” PROMOVE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS DA REGIÃO

Apresentada ao público na passada sexta-feira, no Museu do Trajo de São Brás de Alportel, trata-se de um instrumento idealizado pelo grupo de trabalho Património Cultural Imaterial da Rede de Museus do Algarve, criado em 2010, e tem como objetivo valorizar e divulgar as manifestações do património cultural imaterial da região.

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O grupo de trabalho constituído por técnicos dos museus da região tem vindo a desenvolver, ao longo dos últimos anos, de forma colaborativa e com o envolvimento das comunidades, um trabalho persistente de troca de experiências e metodologias de trabalho, no sentido de salvaguardar estas manifestações. A criação de uma plataforma que reunisse todas as manifestações de património imaterial do Algarve, bem como toda a informação inerente a esse património, fazia parte do programa de coordenação para o biénio 2016/17.

Assim, surge esta página que pretende dar a conhecer um conjunto de saberes e práticas que constituem um fator essencial para a preservação e salvaguarda da identidade e memória coletiva do Algarve.

Refira-se que o grupo de trabalho para criação da plataforma foi liderado pelos Museus de Loulé e de Olhão. Loulé está representado por Helga Serôdio e Olhão por Veralisa Brandão, ambas técnicas dos museus municipais. Estão ainda representados na plataforma os municípios de Alcoutim, Albufeira, Faro, Portimão, S. Brás de Alportel, Tavira e Vila Real de Santo António.

No caso de Loulé, a plataforma “Algarve Imaterial” disponibiliza informação sobre a Festa da Mãe Soberana, o projeto Loulé Criativo, e as artes e ofícios como o caldeireiro, o esparto ou a olaria tradicional de Loulé.

“Os museus surgem neste contexto como agentes culturais privilegiados para o seu estudo. Vocacionadas para a salvaguarda do Património Cultural Imaterial, divulgação e até perpetuação, estas instituições tendem cada vez mais a assumir a responsabilidade social de dar prioridade ao contacto direto e observação das comunidades e grupos sociais que confinam os seus territórios de atuação, bem como acompanhar as suas transformações”, refere-se na plataforma.