“Zé Manel Taxista” chega ao palco do Casino de Lisboa onde assinala os seus vinte anos.

Nasceu no talk show do Herman’98 no São Luiz. Vinte anos depois o taxista, benfiquista ferrenho e com ‘potes’ de brilhantina sobe, pela primeira vez, ao palco com uma história atual, com intriga e bons interpretes.

Auditório dos Oceanos, UAU
Zé Manel Taxista - ©Aldrabiscas

Este espetáculo vem a cena, segundo Maria Rueff, devido a “uma ideia da minha filha que me disse “porque é que não pegas no Zé Manel e não fazes um espetáculo”. Eu achei piada. Porque é que uma miúda de 14 e os amigos dela ainda acham piada?” Prosseguindo, adianta que “uma das coisas que mais me moveu foi a gratidão que tenho pelo público porque são 20 anos de um publico que acarinha. É o máximo que um artista pode desejar na sua arte é atingir a transversalidade, digamos assim, e eu acho humildemente que consegui com o Zé Manel. Isso é também uma maneira de agradecer às pessoas estes 20 anos.”

Sendo uma das personagens mais emblemáticas e acarinhadas de Maria Rueff, é como diz António Pires, “um personagem que é Lisboa! Zé Manel transpira Lisboa por todo o lado e tem uma maneira muito própria de pensar as coisas. De pensar a vida e isso é que o transforma, ou seja, o riso vem muito disso, da maneira como ele raciocina das coisas que lhe vão aparecendo.” Zé é um ‘cromo’ em que alojamento local e restaurantes gourmet são algo não entendível. O facto do próprio filho, Eusébio Jr., ganhar a vida como condutor de tuk-tuk, e Vickie, o mais à frente lá do bairro, se safar a arrendar partes de casa põe o “Zé Manel a refletir sobre isto”, ou seja, com esta peça “estamos a fazer 2 coisas: estamos a divertir, estamos a rir, mas estamos a cumprir uma coisa muito importante do teatro que é por as pessoas a pensar também um bocado no que está a acontecer, mas a rir, sempre a rir”, refere António.

Mas o espetáculo não é uma revista nem tão pouco um musical, apenas uma “comédia sobre a atualidade, sobre as coisas que nos estão a acontecer. É uma coisa que é importante fazer e que pouco se faz ainda e para mais com musica, ou seja, não diria musical, mas digo uma comédia com musica, muita musica ao vivo e excelentes interpretes musicais” faz questão de salientar António Pires, que acrescenta ter sido “um trabalho que deu um Gozo fenomenal, absolutamente, não só porque estou a cumprir o que devo fazer …. estou realizado pessoalmente!”

“Zé Manel Taxista” um espetáculo a não perder até porque “rir faz bem à saúde!”

 

Os espetáculo tem:

  • Texto Maria João Cruz, Filipe Homem Fonseca, Mário Botequilha, Rui Cardoso Martin
  • Encenação António Pires
  • Direcção Musical e Sonoplastia Artur Guimarães
  • Cenografia Luísa Pacheco
  • Figurinos Dino Alves
  • Coreografia Paula Careto
  • Desenho de Luz Paulo Sabino
  • Programação de Luz Vasco Silva
  • Make-Up Paula Carmo
  • Cabelos Nuno Souto
  • Ilustração Ricardo Galvão
  • Fotografia e Conteúdos WEB João Bacelar
  • Direcção de Cena e Assist. Figurinos Margarida Sales
  • Assist. Cenografia Luísa Gago
  • Prof. Patinagem Diogo Augusto
  • Assist. Encenação João Maria
  • Com Maria Rueff, FF, Rafael Barreto, Ruben Madureira, Sissi Martins e Filipe Rico, Marta Motta, Sara Martins, Tiago Coelho
  • Banda André Galvão (baixo/guitarra), Artur Guimarães (teclado), Tom Neiva (bateria/percussão)
  • Produção UAU

 

Locais:

  • Auditório dos Oceanos Casino Lisboa (Alameda dos Oceanos, lote 1.03.01, Parque das Nações, Lisboa)

    Estreia a 27 Setembro

de 5ª a Sábado  às 21h30 | Sábados e Domingos também às 17h

Preços: 5ªs e sessões às 17h | 18€ e 20€

6ªs e Sábados às 21h30 | 20€ e 22€

  • Coliseu Porto Ageas (Rua Passos Manuel, 137, Porto)

    8 Fevereiro às 21h30 | 9 Fevereiro às 16h30

Preço: entre os 12€ e os 27.50€