André Viamonte contou em palco com a participação de alguns convidados do álbum, como Eunice Muñoz, o rapper B-Leza, o jovem cantor indiano Nippy AshWinder e a voz atual dos Madredeus Beatriz Nunes.
O momento mais emocionante da noite foi a subida da atriz Eunice Muñoz ao palco e a sua colaboração no tema “Mnemosine”, provando que a atriz é sem dúvida uma das figuras mais relevantes da cultura portuguesa, e uma das mais acarinhadas.
O cantor é dono de uma voz arrebatadora e compositor de música cujo ingrediente principal é a emoção. Ingredientes essenciais que se revelaram, mais uma vez, no Capitólio, e deixaram o público rendido. Na plateia assistia-se a reações de alegria, e de algumas lágrimas, perante as canções de André Viamonte, que tocam a alma e coração do público.
Canções que falam de experiências de vida marcantes que passam por situações de perda, abuso, bullying, mas que também refletem superação, esperança, amor.
“Monte” foi finalizado nos míticos estúdios londrinos Abbey Road Studios, com Alex Wharton, responsável por trabalhos de músicos emblemáticos do panorama mundial como: Paul McCartney, The Pixies, Gilberto Gil, St. Germain, Radiohead, Massive Attack, Coldplay, entre outros.
O cantor e compositor português, inspira-se no legado cultural da sua infância e adolescência que permitiu-lhe aceder a uma panóplia de sonoridades, desde o folclore português ao fado, da ópera ao canto lírico, da bossa nova às vozes búlgaras.
Devido à sua formação como musicoterapeuta, André Viamonte manteve contacto com algumas problemáticas sociais, nomeadamente violência, perda, abuso, entre outras áreas ligadas à saúde, o que lhe deu uma maior consciencialização enquanto artista, compositor e ser humano.
“Devolver as emoções às pessoas pela música, onde a tristeza se dissolve em união, onde a dor se transforma em melodia ” tudo isto é natural e torna-se não só uma missão mas uma forma de arte.
Em 2016 lançou o seu álbum de estreia, “Via”: um trabalho onde vários estilos se unem e onde várias línguas se fundem e falam uma só linguagem universal construída na emoção. O tema “Heartland” foi a grande referência deste álbum
