Estoril Classics 2020 vai ter transmissão em direto para todo o Mundo

A edição de 2020 do Estoril Classics vai ter transmissão em Live Streaming nas redes sociais. Esta é a forma encontrada pela Organização para aproximar o imenso público que não vai poder estar no Estoril.

Estoril Classics
Estoril Classics 2020 com transmissão em direto para todo o Mundo - ®DR

Para a terceira edição do Estoril Classics, a organização decidiu investir numa inédita transmissão ao vivo por Live Streaming no canal de Youtube do Estoril Classics, que terá início no sábado, dia 10 de outubro, pelas 12h10. Para quem “passar” pelo Facebook do Estoril Classics, também terá a oportunidade de acompanhar ao vivo toda a acção a decorrer no Circuito do Estoril, até às 19h25 desse dia, altura em que deverá terminar a última corrida de sábado.

No domingo, o Live Streaming volta a estar disponível no Youtube do Estoril Classics ou no Facebook do evento a partir das 09h00, com o arranque da corrida dos Greatest’s Trophy, a prova com carros extremamente valiosos. A transmissão terminará pelas 17h25, momento em que termina a última corrida do evento, onde pode ver a grelha do Iberian Historic Endurance que serve de homenagem a Nicha Cabral.

Esta foi a forma que a organização encontrou para agradecer e aproximar o imenso público de toda a Europa que todos os anos faz questão de estar presente num dos melhores eventos de clássicos do continente Europeu. Embora não seja o mesmo que estar a ver ao vivo, servirá certamente ao público que deseja ver inúmeros veículos históricos e raros em acção.

Os comentários serão feitos pelo trio Alistair Douglas, comentador habitual do Silverstone Classic, adjuvado pelo conhecedor Adelino Dinis e com as entrevistas de Rui Belmonte, habitual comentador na Sporttv.

É através deste Live Streaming que vai poder ver essa panóplia de carros fantásticos, entre os quais estará um surpreendente Jaguar XJR-10 que corre nos Group C. Conduzido por Zack Brown, CEO da Mclaren e Mario Franchitti, três vezes vencedor da Indy 500. Foram construídos apenas três destes Jaguar, que correram na equipa Jaguar da América do Norte e onde se destacava esta pintura da Castrol. Extremamente eficaz, este Jaguar provou desde logo a rapidez dos seus 650 cavalos na sua estreia a 29 de Maio de 1989, na prova de Lime Rock, Connecticut, ao terminar a corrida em segundo lugar a apenas oito segundos do vencedor. No ano seguinte, terminaria por oito vezes no top ten das 12 corridas que efectuou, vencendo por uma vez em Lime Rock e terminando em segundo na prova de Road Atlanta.

Nos Sixties Endurance estarão quatro(!) Cobra Daytona. Se tivermos em conta que foram produzidos seis, imagine a raridade que estará prestes a acontecer no Estoril Classics de 2020. Foi com este Daytona que Carol Shelby se sagrou no primeiro construtor note americano a conquistar um título internacional FIA, quando em 1965 venceu o campeonato FIA de construtores de GT. O seu motor V8 com 4,7 litros produz um som fantástico e ainda hoje o Cobra Daytona é um dos mais temidos adversários nas corridas de Historic Racing.

O Ferrari 333 SP foi um Sport Protótipo construído no início nos anos 90 e que marcou o regresso da marca italiana a esta categoria, depois de alguns anos de afastamento e estará a disputar a Endurance Racing Legends. Com um motor V12 que era utilizado no Ferrari Fórmula 1, mas aumentado para 4,0 litros e a produzir 641 cv, o 333 SP viria a ser descrito como possuidor de um dos mais fiáveis motores da época. Venceu a prova de estreia em 1994 em Road Atlanta, mas a Ferrari teria que esperar um ano para se consagrar com a conquista do campeonato de construtores em 1995, onde obteu cinco vitórias nesse ano, incluindo as 12 horas de Sebring.

Na Classic Grand Prix, onde correm os Fórmula 1 até 1986, pode ver oWilliams FW08 com a espetacular decoração da Fly Audia, que tantas recordações poderá trazer a quem teve oportunidade de assistir a esta época da modalidade. Com a estreia a ser feita no Grande Prémio da Bélgica em 1982, o Williams FW08 só não venceu na corrida de estreia por ter tido um problema nos pneus. Sempre associado ao piloto Keke Rosberg, que viria a vencer no Grande Prémio da Suíça e a alcançar ainda mais alguns pódios nesse ano, o Williams FW08 levou o piloto Finlandês a tornar-se campeão do Mundo desse ano, mesmo vencendo apenas um Grande Prémio.

Siga o link para o canal de YouTube ou para o Facebook do Estoril Classics em baixo e este fim-de-semana veja corridas com carros fantásticos.

 

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