Navio patrulha Figueira da Foz salva velejador solitário

O navio patrulha Figueira da Foz procedeu, a 110 milhas náuticas Oeste do Cabo de São Vicente, ao salvamento de velejador solitário italiano

Navio patrulha salva velejador solitário
Navio patrulha Figueira da Foz salva velejador solitário - ®DR

O navio patrulha oceânico Figueira da Foz salva velejador solitário que se encontrava a navegar a cerca de 110 milhas náuticas (equivalente a mais de 200 km) a Oeste do Cabo de São Vicente e em dificuldades quando as condições meteo oceanográficas afetaram severamente a sua capacidade de navegar.

O navio patrulha Figueira da Foz, chegou à área de operações às 21h30, de sexta-feira, onde se fazia sentir ondulação e vento fortes, tendo resgatado e salva o velejador solitário, de 57 anos de idade, de nacionalidade italiana, que se dirigia do Porto Santo para Sines.

Após confirmar o afundamento da embarcação, o NRP Figueira da Foz, dirigiu-se para o porto de Sines onde desembarcou esta manhã, domingo dia 28 de março, o tripulante com o apoio dos meios da Autoridade Marítima Nacional.​​​

 

Sobre:

O Navio Patrulha Oceânico Figueira da Foz foi construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e foi aumentado ao efetivo dos navios da Armada em 25 de novembro de 2013. Com deslocamento de 1850t e guarnição de 44 elementos foi concebido como navio não-combatente e destina-se prioritariamente a exercer funções de autoridade do estado e a realizar tarefas de interesse público nas áreas de jurisdição ou responsabilidade nacional.

MISSÃO E EMPREGO

Navio particularmente vocacionado para atuar na zona económica exclusiva nacional, tendo também capacidade para cooperar em operações militares de baixa intensidade, prestar apoio humanitário, efetuar lançamento de minas e transporte de forças militares de pequenas dimensões, entre outras.

Até à data o navio participou em varias missões de busca e salvamento no continente e Arquipélago da Madeira e dos Acores, exercícios navais nacionais, acompanhamento e vigilância de navios não-NATO em águas nacionais, missões de apoio humanitário no âmbito da agência FRONTEX, missões de fiscalização marítima do Atlântico Norte (NAFO) e missão de cooperação técnico-militar (MAR ABERTO 2015).

 

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