Plano a longo prazo para o Turismo defendido por Marcelo Rebelo de Sousa

Na sessão de encerramento da Cimeira do Turismo, que assinalou o Dia Mundial do Turismo, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu o estabelecimento de um plano a longo prazo para o Turismo

Marcelo Rebelo de Sousa e Turismo
Plano a longo prazo para o Turismo defendido por Marcelo Rebelo de Sousa - ®DR/PR

Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu ontem, em Coimbra, uma visão coletiva para o futuro do Turismo, que junte o Estado e o setor privado. “É necessário que os agentes privados e os poderes públicos tenham uma visão coletiva a médio prazo. Os privados sabem que a retoma da atividade turística requer um horizonte a vários anos. É bom que Estado partilhe essa necessidade de uma visão a médio e longo prazo para o turismo”, sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, durante a sessão de encerramento da Cimeira do Turismo, que assinalou o Dia Mundial do Turismo.

“Os próximos meses vão ser de transição, difíceis para os empresários. Por isso, não podemos perder tempo. O tempo que perdemos hoje, perde-se irremediavelmente. Portugal não vai perder tempo: vamos vencer mais esta batalha”, acrescentou o Presidente da República.

Pedro Machado, presidente da Turismo Centro de Portugal, foi também um dos participantes na cimeira, tendo integrado o painel “Plano Turismo + Sustentável 2020-2023”, juntamente com Pedro Norton de Matos, fundador do Greenfest. Na sua intervenção, Pedro Machado destacou que “é particularmente relevante que Portugal queira posicionar-se como um dos destinos mais sustentáveis do mundo a nível do turismo”. “Estamos a ter hoje um papel relevantíssimo na gestão da sustentabilidade, quer económica quer do ambiental, social e cultural”, disse.

“A sustentabilidade não é só a economia circular ou a eficiência energética. A satisfação das comunidades que recebem a atividade turística também é sustentabilidade. A atividade turística gera felicidade para aqueles que viajam, mas tem também de gerar valor para as comunidades que a recebem. Porque, afinal de contas, a experiência turística acontece no território, numa comunidade”, acrescentou Pedro Machado.

“Retomar o Crescimento” foi o tema da Cimeira do Turismo, que se realizou no Convento de São Francisco, numa organização da Confederação do Turismo de Portugal, com o apoio da Turismo Centro de Portugal. A sessão de abertura contou com intervenções de Pedro Siza Vieira, ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, e de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal.

Depois de António Brochado Correia, territory senior partner da PwC, ter feito uma apresentação sobre o Estado do Turismo, a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, explicou os pormenores do Plano “Reativar o Turismo”. Seguiu-se um painel sobre “Instrumentos de Apoio ao Turismo: PRR e Plano Reativar o Turismo”, com Beatriz Freitas, presidente do Banco Português de Fomento, Manuel Castro Almeida, advogado e consultor, e Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”.

Antes da sessão de encerramento, houve ainda tempo para o painel “O Papel da Aviação na Retoma do Turismo”, que juntou José Luís Arnaut, presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, e Christine Ourmiéres-Widener, CEO da TAP, e para uma intervenção de Miguel Maya, presidente da Comissão Executiva do Millenium BCP, sobre Economia Mundial e Portuguesa.

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