A Fundação de Serralves inaugurou esta quinta-feira, a Casa dos Jardineiros, um projeto da autoria do arquiteto Álvaro Siza, para o Parque de Serralves, no Porto. A inauguração foi precedida de uma visita acompanhada pelo conhecido arquiteto.
Ocupando uma área de 18 hectares, o Parque de Serralves é parte fundamental da estrutura ecológica da cidade do Porto. Para a manutenção deste magnífico espaço, Serralves conta com uma equipa interna de jardineiros que produz um trabalho diário minucioso e de extrema importância na conservação deste património paisagístico histórico.
Durante muitos anos, antigos edifícios situados junto a Casa de Serralves foram utilizados como espaço provisório de apoio a esta equipa de jardineiros.
Num projeto do arquiteto Álvaro Siza, nasce agora uma nova valência técnica no Parque de Serralves, com a recuperação e transformação do antigo armazém de máquinas, a Casa dos Jardineiros, num edifício com 120 metros quadrados e dois andares, que vai continuar a usar a sua função primária de armazém para os instrumentos agrícolas, que ajudam a manter o jardim com 18 mil metros quadrados.
A Casa dos Jardineiros terá também uma função educativa, uma vez que, dando seguimento à missão da Fundação de Serralves de estimular o interesse e o conhecimento de públicos de diferentes origens e idades pela Paisagem e Ambiente e também por temas críticos para a sociedade e seu futuro, serão organizadas diversas iniciativas educativas que envolverão a visita a este espaço e a observação das ferramentas e veículos necessários para o trabalho de jardinagem e agrícola que acontece no Parque de Serralves.
Com 120 metros quadrados e dois andares, este espaço vai continuar a ser usado para a sua função primária, ou seja, a de armazém para os instrumentos agrícolas, que ajudam a manter o jardim com 18 mil metros quadrados.
O Parque de Serralves é composto por uma grande diversidade de magníficos espaços harmoniosamente interligados: jardins formais, matas e uma quinta tradicional. Projetado pelo arquiteto Jacques Gréber nos anos 30 do século XX, é uma referência singular no património da paisagem em Portugal.
