Nouvelle Vague confirmados no Festival Jardins do Marquês

O reencontro entre os Nouvelle Vague e o público português vai finalmente acontecer no dia 8 de julho, no Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley

Nouvelle Vague no Festival Jardins do Marquês
Nouvelle Vague confirmados no Festival Jardins do Marquês - ®DR

O Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley está de regresso para mais uma série noites inesquecíveis, com um cartaz cuidado e de enorme qualidade. Em julho deste ano, o público do Festival tem a oportunidade de assistir a concertos de nomes como The Beach Boys, Paulo Flores com a participação especial de Bonga e Lura na primeira parte, Marisa Monte, Gregory Porter, Seu Jorge & Daniel Jobim com a primeira parte a cargo da Rua das Pretas. E há mais um nome a acrescentar a este cartaz de luxo: os Nouvelle Vague que depois de terem sido confirmados para a primeira edição do Festival Jardins do Marquês – Oeiras Valley, a pandemia acabou por impedir esse reencontro entre a banda e o público português – acontece este ano, no dia 8 de julho.

Nouvelle Vague no Festival Jardins do Marquês
Nouvelle Vague confirmados no Festival Jardins do Marquês – ®DR

Festival Jardins do Marquês : sobre os Nouvelle Vague

Nouvelle Vague significa “new wave” em inglês e “bossa nova” em português. E o nome aparece como uma declaração de intenções da própria banda: recriar temas new wave e pós-punk com um toque de música brasileira. O projeto nasceu do talento de dois produtores franceses: Marc Collin e Olivier Libaux. Antes deste encontro, ambos já tinham uma carreira na música. Marc tocava com o grupo de trip-hop Ollano, fazia bandas-sonoras para filmes e aventurava-se na música eletrónica; no caso de Libaux, também participou em várias bandas francesas da década de 90 antes de começar a trabalhar com Marc Collin, em 1998. Uma das primeiras preocupações de Marc e Olivier foi recrutar uma série de vozes que não estivessem familiarizadas com temas como “Love Will Tear Us Apart” dos Joy Division ou “Making Plans For Nigel” dos XTC – o objetivo era garantir que a música dos Nouvelle Vague soasse realmente a algo novo, sem estar colado às versões e interpretações originais. O primeiro disco, “Nouvelle Vague”, foi editado na Europa em 2004 e nos Estados Unidos em 2005. O sucesso foi imediato e fez com que os Nouvelle Vague viajassem para lugares tão distantes como Xangai, Rio de Janeiro, Nova Iorque ou Los Angeles. Nessa senda de sucesso, em 2006, editaram o seu segundo disco, “Bande à Part”. Este e os discos seguintes, consolidaram a linguagem da banda, conquistando milhares de ouvintes um pouco por todo o mundo. A prova do sucesso dos Nouvelle Vague é perceber que algumas das vozes que se apresentaram com os Nouvelle Vague também tiveram sucesso a solo: Camille, Phoebe Killdeer, Mélanie Pain e Nadéah Miranda são alguns bons exemplos. Depois de alguns anos parados, Collin e Libaux regressaram em 2016 com a edição de “I Could Be Happy”, um disco que incluía alguns originais. E esse risco, dentro de uma fórmula já conhecida e testada com sucesso, sempre fez parte da identidade dos Nouvelle Vague. Em 2019 a banda completou 15 anos de existência e festejou-os com aquilo que de melhor sabem fazer: concertos apaixonantes, cheios de charme e emoção. E é ainda nesse clima de celebração que a banda regressa a Portugal. Dia 8 de julho, temas como “In A Manner Of Speaking” vão ser cantados em uníssono no Jardins do Marquês – Oeiras Valley.

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