Cerimónia militar de encerramento das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros

As comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros terão encerramento no próximo domingo, dia 10 de abril, com uma cerimónia militar na Praça do Império, em Belém

comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros
Cerimónia militar de encerramento das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros - ®DR

A Praça do Império, em Belém, recebe na manhã do próximo domingo, dia 10 de abril, a cerimónia militar de encerramento das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros.

O Corpo de Fuzileiros é o legítimo herdeiro do Terço da Armada da Coroa de Portugal tendo recebido, ao longo dos vários séculos, diferentes designações mas, na sua essência, mantendo-se fiel aos três pilares de atuação dos Fuzileiros: Projeção de Força, Proteção de Força e Operações Especiais. 

Os quatro séculos de história ao serviço de Portugal serão ainda, e mais uma vez motivo de homenagem, com a condecoração ao Estandarte Nacional do Corpo de Fuzileiros.

A cerimónia será presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e contará, entre outras, com a presença do Chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia​ e Melo.

Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções:

Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito;

Três Cruzes de Guerra, colectivas;

Medalha de Ouro de Serviços Distintos;

Ordem do Infante D. Henrique;

Ordem de Liberdade;​

Medalha da Ordem de Tamandaré.​

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

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