Cavaleiros Portugueses vencem Grandes Prémios Internacionais

Este domingo, nas modalidades olímpicas de Dressage e Saltos de Obstáculos, cavaleiros portugueses vencem Grandes Prémios Internacionais

Cavaleiros Portugueses em Prémios Internacionais
Cavaleiros Portugueses vencem Grandes Prémios Internacionais - ®DR

Nas modalidades olímpicas de Dressage e Saltos de Obstáculos, cavaleiros portugueses venceram este domingo Grandes Prémios Internacionais. Na modalidade de Dressage, Maria Caetano regressa às vitórias ao vencer o Primeiro Grande Prémio (CDI4*) e a Taça do Rei montando o cavalo PSH de 10 anos Hit Plus, que decorreu no Clube de Campo Vila, em Madrid, Espanha.

Mas as vitórias dos cavaleiros portugueses não se ficam por aqui em grandes prémios internacionais.  Na modalidade de Salto de Obstáculos, Rodrigo Giesteira vence o Grande Prémio de CSI*** em Vejer de La Frontera (Espanha) com o cavalo Imposant. Uma prova que contou a com a presença de 16 nações num total de 60 participantes.

O Desporto Equestre a obter mais vitórias que são qualificativas para os respetivos campeonatos da Europa que ambos se realizam em 2023 na Alemanha.

Bruno Rente, presidente da Federação Equestre Portuguesa, afirma que “estas vitórias são a confirmação da qualidade do desporto equestre que temos em Portugal e que são fruto de muito trabalho. Mas é preciso continuar a manter foco nos objetivos. Por agora é importante dar os parabéns aos cavaleiros pelas conquistas”.

Sobre a modalidade de Dressage:

O adestramento (português brasileiro) ou ensino (português europeu) (em francês, dressage, derivada do verbo dresser, que significa “treinar”), também chamado “Ensino de competição”, é uma das três modalidades equestres olímpicas, regulada pela Federação Equestre Internacional (FEI). O objetivo geral da dressage é auxiliar o cavalo a desenvolver, através de diversos exercícios, a capacidade de executar todos os seus movimentos naturais, tornando-o um animal flexível, calmo, atento ao cavaleiro e, portanto, agradável de se montar.

Partindo deste princípio, em tese todo o cavalo de sela deveria receber este treino, mesmo que no nível básico. Os cavalos destinados à competição necessitam, porém, de treino avançado, que é realizado em escolas, do iniciante ao Grand Prix (Grande Prêmio).

Animais que atingem tal nível de treino devem dar a impressão de “flutuar” pela pista sem o auxílio do seu cavaleiro, com os movimentos mais complexos realizados sem esforço aparente. Por isso, a modalidade é muitas vezes conhecida como “Ballet Equino”.

As origens da dressage encontram-se nos escritos de Xenofonte, da Grécia Antiga, que pregava o treino dos cavalos sem violência e seguindo sua movimentação natural. Não se sabe se os célebres cavaleiros da Idade Média seguiam os seus métodos, embora isso seja provável – as evidências de manuscritos onde há instruções detalhadas para o combate montado sugerem uma movimentação de caráter fluido e natural.

Durante o Renascimento europeu, os princípios gregos de Xenofonte foram revividos e a Equitação Clássica tornou-se um dos principais passatempos dos reis e nobres. Estes passaram, então, a criar cavalos que possuíssem maior facilidade de executar os movimentos deles exigidos e desenvolver embocaduras e selas mais adequadas à modalidade. Até hoje, os cavalos da Escola Espanhola de Equitação de Viena, Escola Nacional de Equitação de Saumur, na França e a Escola Portuguesa de Arte Equestre, considerada igual que a escola de Viena as escolas mais tradicionais ou clássicas na pratica a nível mundial, são treinados de acordo com tais ensinamentos e apresentados com equipamentos idênticos aos da época. (fonte: Wikipédia)

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