Quatro séculos depois, a história da família Van Zeller permanece intimamente ligada ao Douro, ao rio que banha o vale e às vinhas que, de socalco em socalco, servem de berço para vinhos de contínua qualidade. Quatro séculos depois, Cristiano van Zeller lança um vinho irrepetível: mais de 25 castas diferentes dão origem ao Van Zellers & Co Porto Vintage 2020, uma edição especial que pretende assinalar os 400 anos de história deste legado.
Os Van Zeller são a família mais antiga a criar Vinho do Porto sem interrupção, uma vez que estão ligados ao Douro e à produção de vinhos desde 1620. O Vintage que agora chega ao mercado nasce num ano simbólico, 2020, mas também exigente: as temperaturas altas nos meses de verão e a escassez de água em épocas tidas como desafiantes fizeram dele um ano vitícola quente e seco, que deu origem a uma das vindimas mais difíceis da memória viva e escrita dos durienses.
E porque a história faz-se de desafios, é deste ano que surge um Porto Vintage marcado por aromas densos a frutos vermelhos, intenso e extremamente opulento no sabor e com um final longo, digno de criar memórias duradouras. Este é um vinho que inquestionavelmente envelhecerá bem e por décadas a fio, deixando em aberto a possibilidade de ser provado pelas gerações vindouras.
“Este Vintage é uma celebração de um legado sem igual. Século após século, os Van Zeller perduram no tempo e no negócio do vinho do Porto, um privilégio que encaramos com gosto e muita responsabilidade. 400 anos de história é um marco histórico assinalado por um Vintage que nasce de um ano exigente e é feito para durar décadas e viajar de geração em geração”, assinala Cristiano van Zeller.
Como já é costume, os vinhos do Porto da Van Zellers & Co são frutos de práticas tradicionais: das uvas cuidadosamente selecionadas na mesa de triagem à pisa a pé em velhos lagares de granito. À semelhança dos seus pares, também este envelheceu 24 meses no conforto de barricas de carvalho antigas. O Van Zellers & Co Vintage 2020 é uma oferta da natureza e também um reflexo da história, moldado ainda pela sabedoria de Cristiano van Zeller e pela enóloga Joana Pinhão.