Força de Fuzileiros partiu esta manhã para missão na Lituânia

A Força de Fuzileiros que hoje partiu para a Lituânia, por um período de três meses, é composta por 146 militares

Força Fuzileiros Lituânia
Força de Fuzileiros partiu esta manhã para missão na Lituânia - ®DR

A Força de Fuzileiros Lituânia (FFZ LTU) partiu hoje, 22 de março, do Aeródromo de Trânsito N.º 1, em Figo Maduro, para nova missão na Lituânia.

Na despedida esteve presente o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Gouveia e Melo, entre outras entidades, tendo na ocasião desejado votos de boa missão aos militares da Marinha.
 
​​​A missão, que tem uma duração de três meses, será composta por uma força modular constituída por 146 militares, gerada e aprontada pelo Corpo de Fuzileiros, composta na sua maioria por militares da Força de Fuzileiros Nº1, reforçada com elementos dos Mergulhadores e de Operações Especiais, cuja Special Operation Maritime Task Unit (SOMTU) foi gerada pelo Destacamento de Ações Especiais. 
 
A participação da Força de Fuzileiros na Lituânia, que acontece desde 2018, enquadra-se no âmbito das Assurance Measures da NATO para fomentar a coesão da Aliança Atlântica, sustentar elevados níveis de prontidão e para dissuadir ameaças diretas ou indiretas contra os países membros da NATO.​​
 

Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções.

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

aNOTÍCIA.pt