O selecionador nacional, Francisco Neto, e a capitã da Seleção Feminina, Ana Borges fizeram hoje a antevisão da partida frente à Chéquia, primeira mão do play-off de acesso ao Campeonato da Europa de 2025, que se realiza esta sexta-feira, pelas 19h45, no Estádio do Dragão .
Na conferencia de imprensa, Francisco Neto, selecionador nacional, afirmou que o jogo entre Portugal e a República Checa será muito competitivo, já que a Chéquia é uma equipa que vem de um trajeto na Liga A, onde esteve competitiva em todos os jogos. “Venceu, nesse trajeto, a campeã do Mundo, Espanha. Espanha”, referiu Francisco Neto, acrescentando que “Será um jogo que nos vai obrigar a estar ao melhor nível e para isso que estamos a preparar as jogadoras”.
Questionado sobre o percurso vitorioso de Portugal, Neto, afirmou que não era algo que tivesse muita importância para a equipa, enfatizando que de nada valiam as nove vitórias e um empate se não fossem competentes em dois jogos. Afirmou ainda que “Não chega sequer ser competente apenas num jogo. Temos de ser competentes nos dois jogos e sair desta dupla jornada com o apuramento garantido”.
Ana Borges, capitã da seleção nacional feminina afirmou categoricamente que “Queremos estar no Campeonato da Europa. É uma obrigação porque queremos lá estar, habituámo-nos a estar entre as melhores. Mas não nos esquecemos do nosso trajeto e da vez em que estivemos pela primeira vez”. A eliminatória será disputada a duas mãos, e o objetivo da Seleção Nacional é conquistar um bom resultado, não menosprezando as adversárias.
Sobre a pujança física das adversárias, Ana Borges, afirmou que a equipa nas tem essa preocupação. Segundo ela, já se sabia, que eram poderosas, tendo já enfrentado outras equipas com a mesma estrutura que as checas e não foi por isso que perderam. Ressaltou ainda que o importante era chegar ao resultado que lhes foi pedido e que ao longo dos anos demonstraram que podiam jogar contra qualquer seleção, independentemente de serem mais físicas ou potentes.
De acordo com a FPF, vai ser batido o recorde de assistência num jogo da Seleção Nacional Feminina. Pelo que recomenda que os adeptos que se vão deslocar ao Dragão, cheguem com alguma antecedência para evitar aglomerações. Sobre este recorde a Capitã, responde que “falando em recordes, é uma mais-valia para nós, enquanto futebol feminino, ter esta massa adepta. Agora o que nós queremos é brindar os portugueses e dar numa fase final, independentemente de se estão 45 mil, 30 mil ou 5 mil pessoas.”
A segunda mão do play-off, disputa-se na próxima terça-feira, dia 3 de dezembro, em Teplice.