Os Buraka Som Sistema despediram-se ontem, 1 de julho, dos palcos no Festival Globaile, em Belém, evento que também marcou o encerramento das Festas de Lisboa´16.
Ritmos quentes africanos associados a uma batida eletrónica fizeram da banda, composta por Kalaf, Riot, Branko (João Barbosa), Conductor (Andro Carvalho) e Blaya (Karla Rodrigues), um dos maiores fenómenos musicais portugueses.
E isso comprovou-se ontem, com cerca de 20 mil pessoas a encherem os jardins da Torre de Belém para assistirem ao último concerto do grupo.
Sente e Hangover foram as músicas que se fizeram ouvir primeiro, às 22h, seguidas de Stoopid, We Stay Up All Night e continuando com vários êxitos dos seus quatro álbuns, como Aqui Para Vocês e Tira o Pé.
Perto da 23h30, depois de ter havido direito a invasão de palco, a pedido de Kalaf e Blaya, chega Kalemba, na voz de Pongolove, a primeira vocalista dos Buraka.
À meia noite em ponto terminou o concerto, com Voodoo Love, assim como o ciclo Buraka Som Sistema.
Para Cristina Freitas, de 28 anos, que já tinha visto a banda ao vivo, “eles terminaram como começaram: em alta”, afirmando que “apesar de ser uma despedida, não se vive um ambiente triste, pelo contrário”.
Esta foi também a opinião da cantora Sara Tavares que gostou “imenso, achei o concerto maravilhoso”.
“Por ser o último teve uma emoção especial. Em vez de ser uma banda moribunda, acabaram quando ainda estão com energia para dar a outros projetos, que é o que todos estão a fazer, como este Globaile, e ainda se vai ouvir falar muito dos “filhos” dos Buraka”.
O Globaile, que se pretende que seja um ponto de encontro anual em Lisboa, em torno da música eletrónica e urbana, começou às 17h e contou com atuações de Kking Kong, Dotorado Pro, Batuk, Dengue Dengue Dengue e MC Bin Laden
