Wings for Life World Run, nos cinco continentes, a 9 maio

No próximo dia 9 de maio, o mundo volta a correr por aqueles que não o podem fazer na Wings for Life World Run. Em Portugal a corrida tem início às 12 horas.

Wings for Life World Run
Wings for Life World Run, nos cinco continentes, a 9 maio - ®DR/RBCP

Vera Nunes, a Campeã Mundial de 2018, já confirmou a sua participação, na Wings for Life World Run, corrida em cada um corre por si, sem qualquer perigo de se gerarem aglomerações de pessoas, mas onde a união entre todos é garantida pela APP oficial.  Em Portugal a prova tem início marcado para as 12horas, do dia 9 de maio, juntando-se ao resto do mundo nos mais diversos fusos horários.

A atleta do Sport Lisboa e Benfica, Vera Nunes, que em 2018, surpreendeu o mundo ao conquistar o título mundial da Wings for Life World Run, já garantiu a sua participação na corrida que tem como objetivo apoiar a investigação da cura das lesões na espinal medula, de todo o planeta.

Vários atletas portugueses, vindos de diferentes modalidades, vestem em 2021 a camisola da Wings for Life World Run na qualidade de embaixadores. É o caso do Campeão da Europa de Bodyboard, Hugo Pinheiro, da Campeã Nacional de Surf e ainda candidata a uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Teresa Bonvalot, ou do jogador de hóquei em patins ao serviço do Barcelona, Hélder Nunes, que se juntam a inúmeras personalidades do mundo da cultura, economia e do desporto, que apoiam o trabalho da Fundação Wings for Life.

A edição desde ano está a destacar-se pelo número recorde de equipas inscritas que até ao momento são já 2534. Entre estas muitas empresas e marcas já aderiram, como é o caso da Google, Audi, VW, Sky e KTM. No total, o número de participantes inscritos ultrapassa neste momento os 50 mil.

Colin Jackson, o Diretor Desportivo da Wings for Life World Run, mostra por isso um enorme entusiasmo: “Penso que as pessoas estão muito abertas a experiências partilhadas. Depois de meses em confinamento, fora da escola, da universidade ou do escritório, o formato digital da nossa corrida faz todo o sentido”.

A Wings for Life World Run, criada, em 2014, já reuniu mais de um milhão de pessoas de 193 países a correr por esta causa. Esta mobilização planetária permitiu reunir importantes recursos financeiros direcionados para apoiar a investigação científica, que está a desenvolver estudos e testes para tornar possível a cura das lesões na espinal medula.

Esta corrida diferencia-se por juntar milhares de pessoas ao mesmo tempo em diferentes latitudes do planeta. Outra marca diferenciadora reside no facto de não existir uma distância fixa nem uma meta – em vez disso os participantes são perseguidos por um Carro Meta virtual que começa a andar 30 minutos depois da partida, aumentado progressivamente a velocidade até apanhar o último corredor.

Todos os interessados em apoiar esta grande causa podem fazê-lo em qualquer lugar graças à APP Wings for Life World Run. Para isso basta fazer o download da aplicação em https://www.wingsforlifeworldrun.com/pt-br/,?viewerCountry=PT, pagar uma inscrição de €15 (um donativo 100% direcionado para apoiar o apoio à investigação da cura das lesões na espinal medula) e juntar-se por via eletrónica ao pelotão global no dia 9 de maio, às 12 horas de Portugal continental, ou simplesmente contribuir com um donativo para a Fundação Wings for Life.

 

INVESTIGAÇÃO PASSA POR PORTUGAL

A dinâmica da Fundação Wings for Life também passa por Portugal, através de um projeto com a duração de dois anos que está a ser desenvolvido pela Universidade do Minho, em parceria com a Universidade de Santiago de Compostela (Espanha) e a Universidade da British Colombia (Canadá).

António Salgado (Escola de Medicina UM) explica que o objetivo é “investigar novas vias que permitam induzir neuro-proteção no tecido afetado da espinal medula após uma lesão traumática”. Em causa está o “papel do fármaco Baclofeno como agente neuro-protetor”.

Também a Universidade do Porto está a colaborar com a Fundação Wings for Life, num projeto com a duração de três anos dirigido pela investigadora Mónica Sousa. O objetivo é a identificação das moléculas e mecanismos que permitem a regeneração dos axónios após a transecção completa da espinal medula.

Em todo o mundo, estão a ser financiados pela Fundação Wings for Life, um total de 232 projetos de investigação científica que têm como objetivo alcançar a cura para as lesões na espinal medula e/ou a melhoria da qualidade de vida daqueles que sofrem com esta patologia.

 

aNOTÍCIA.pt