Atividades para toda a família assinalam o fim das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros em Belém

As comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros encerram em Belém com atividades para toda a família, de 8 a 10 de abril

comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros
Atividades para toda a família assinalam o fim das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros em Belém - ®DR

A Praça do Império, em Belém, recebe de 8 a 10 de abril, o encerramento das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros com diferentes atividades para miúdos e graúdos.

​​​A torre de escalada, tenda de airsoft e visitas guiadas à exposição temporária Fuzileiros: 400 anos, patente no Museu de Marinha, são algumas das atividades em que o público é convidado a participar. Na sexta-feira, no horário das 10h às 17h. 

Durante o fim-de-semana, as atividades começam às 13h30 e terminam às 17h00.

As atividades estarão divididas entre o exterior, de acesso livre, e o interior do Museu de Marinha, acessíveis mediante aquisição de bilhete. Os bilhetes estarão, entre 8 e 10 de abril, com 20% de desconto e darão acesso a visitar, além da exposição permanente do Museu, as atividades especiais e a exposição temporária Fuzileiros: 400 anos. As visitas guiadas previstas para este período ocorrem mediante inscrição prévia, até às 16h do dia 7 de abril, através dos números de telefone 210977388 ou 210977390.

O programa completo do encerramento das comemorações dos 400 anos dos Fuzileiros poderá ser consultado no site da Comissão Cultural de Marinha aqui.​

Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções:

Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito;

Três Cruzes de Guerra, colectivas;

Medalha de Ouro de Serviços Distintos;

Ordem do Infante D. Henrique;

Ordem de Liberdade;​

Medalha da Ordem de Tamandaré.​

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

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