Para assinalar o final das celebrações do centenário do Parque Mayer, em Lisboa, o Cineteatro Capitólio foi palco, na passada noite de 30 de julho de um espetáculo dos Real Combo Lisbonense, que recriou o tempo das orquestras e conjuntos de baile que animavam os bares, restaurantes, hotéis, casinos e festas em Portugal nos anos 50 e 60.
O grupo animou a noite do passado sábado, 30 de julho, com um espetáculo que misturou o jazz, o twist, o yé-yé e o rock’n’roll e que pôs o publico a cantar, a dançar e fazer “comboios” num ambiente dos bailes que aconteciam, em Portugal. O concerto marcou o final das celebrações do centenário do Parque Mayer, que foi o grande centro de entretenimento de Lisboa.
Os Real Combo Lisbonense regressaram ao formato baile, com um alinhamento eclético, recheado de clássicos e pérolas perdidas da música portuguesa. Um projeto que resgata uma tradição que ficou algo perdida no tempo, a das orquestras e conjuntos de baile que animavam os bares, restaurantes, hotéis, casinos e festas em Portugal nos anos 50 e 60. Apesar do seu código genético revelar marcas vincadas de raiz popular, a morfologia do RCL incorpora múltiplas componentes de modernidade, instrumentais e cénicas, que estabelecem a ponte entre o passado e o presente.
É um reencontro com as origens da pop em Portugal, mas sem nostalgias. Pelo contrário. Os espetáculos do grupo são uma verdadeira festa, na qual todos são convidados a dançar. Num tempo como o que vivemos, a dança propicia o encontro, a partilha e o convívio.
Ao som de temas como o ‘O fado é bom para Xuxu’, ‘A borracha do Rocha’, ‘Saudade de você’, ‘Paris’ ou ‘Salada mixta’, a todos, com um piscar de olho, os Real Combo Lisbonense convidaram para a dança e novos e menos novos, todos aceitaram o convite e a noite foi de baile.
