Localizado em frente ao rio Tejo, o Áurea Museum, instalado no antigo Palácio dos Condes de Coculim, um edifício do século XVI, destruído totalmente pelo grande terramoto de Lisboa de 1755, foi o local escolhido para se fazer uma viagem no tempo, no dia em que se celebrou o Dia Internacional dos Museus.
Desde a ocupação romana, passando pelas invasões islâmicas até às expedições para um novo mundo, existe um património cultural de valor inestimável que foi encontrado durante a construção do edifício e imediatamente convertido em hotel-museu para a sua preservação.
A viagem no tempo começa com uma estela fenícia datada de 6.000 A.C., considerada a mais antiga da Europa Ocidental, e continua com outras joias encontradas durante a reconstrução do edifício, que o farão recuar no tempo para diferentes momentos históricos.
Escavado o local durante quase dois anos e resgatadas algumas preciosidades, o proprietário do Hotel, sensível a este património, integrou-o no projeto do hotel, tornando-o visitável. Uma espécie de Museu 5 estrelas, tal como o Áurea Eurostars Museum.
E para dar o toque final a esta viagem cultural, pode-se acabar a sonhar com todas estas histórias nos elegantes e confortáveis quartos do Áurea Eurostars Museum, antigo Palácio dos Condes de Coculim.
A decoração dos quartos inclui as antigas rotas de navegação, traçadas em mapas, prestando homenagem a personagens ilustres, como Vasco da Gama e Fernão de Magalhães.
Pesquisa Arqueológica no Palácio de Coculim
O local é bem conhecido e há gravuras antigas que o ilustram. Depois do terramoto de 1755 foi reconstruído. Nesses tempos não havia património protegido, pois o imperativo era de alojar rapidamente as pessoas e a vida continuar. Em 1858 o Palácio foi transformado num armazém de ferro e, mais tarde, num escritório da empresa de cimentos de Leiria. Atualmente alberga o 5 estrelas, Áurea Eurostars Museum, onde se pode visitar o Áurea Museum.