Marchas Populares – A tradição antiga que se renova todos os anos

Na Altice Arena continuam os desfiles das marchas populares deste ano, uma tradição antiga todos os anos renovada.

Marchas Populares tradição
Marchas Populares – A tradição antiga que se renova todos os anos - ©Pedro Estevens

Ontem, foi o segundo dia dos desfiles das marchas populares a concurso, uma tradição antiga que se renova todos os anos. Na Altice Arena, para assistir à apresentação da “Sua Marcha” estavam avós, filhos, tios, primos, netos, alguns bem pequeninos, mas todos eles movidos pelo mesmo entusiasmo e alegria.

Num ambiente muito animado e bairrista, onde de quando em quando se houve “a minha marcha é linda”, desfilaram a Marcha dos Mercados, que como é habitual, não participa no concurso, a Marcha dos Olivais, Marcha do Castelo, Marcha de Alcântara, Marcha da Mouraria, Marcha do Bairro Alto, Marcha de Carnide e a Marcha de Belém.

As Marchas Populares são avaliadas com uma pontuação de 0 a 20. Na Altice Arena, são pontuadas, nas categorias de Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor Composição Original.  Na Avenida da Liberdade, serão classificadas pela performance do desfile.

O Parque Mayer que em 2022 celebrou o 100.º aniversário, serviu de mote para a edição 2023 do concurso da Grande Marcha de Lisboa que é apresentada e interpretada como é tradição por todos os participantes das Marchas Populares de Lisboa, nas exibições na Altice Arena, assim como no desfile da Avenida da Liberdade, na noite de Santo António.

É nessa noite, que como é tradição, a população dos bairros de Lisboa saem para a rua e em que se misturam umas com as outras, com as diferentes culturas e hábitos, o que torna Lisboa uma cidade simultaneamente cosmopolita, autêntica e popular.

Sobre a Grande Marcha de Lisboa 2023

“Menino Parque Mayer” é o título da Grande Marcha de Lisboa 2023, vencedora de entre um total de 22 candidaturas recebidas nesta edição da Grande Marcha de Lisboa. O tema com letra e música de Carlos Leitão foi o escolhido pelo júri, composto este ano pelo maestro, músico e compositor Carlos Alberto Moniz (em representação da Sociedade Portuguesa de Autores), pela cantautora Luísa Sobral e pelo compositor e diretor artístico Jorge Salgueiro.

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