Os casamentos de Santo António, celebraram-se entre os Paços do Conselho e a Sé de Lisboa, com 5 casais, a celebrarem o seu casamento, numa cerimónia civil nos Paços do Concelho, e 11 casamentos religiosos na Sé de Lisboa.
O evento contou com 16 casais, de nove freguesias de Lisboa, com uma média de idades de 34 anos, compostos por médicos, bombeiros, motoristas, vendedores, advogados ou auxiliares de educação.
Com um grande envolvimento da sociedade civil, a iniciativa tem o patrocínio de dezenas de parceiros, o que permite garantir desde os vestidos e os fatos dos noivos ao copo de água e à lua de mel.
Segundo a EGEAC, empresa municipal que gere a animação cultural, este ano houve 33 candidaturas aos Casamentos de Santo António, uma tradição que começou em 1958, na altura patrocinada pelo Diário Popular.
Antes da festa, os casais, passaram por inúmeros preparativos, desde ensaios e reuniões, passando por provas de roupas, para que o visual corresponda a todas às expectativas, sobretudo das noivas, muitas das quais sonham com este momento desde a infância.
Sobre os casamentos de Santo António
Tudo começou em 1958. A ideia nasceu de uma proposta apresentada pelo vereador Augusto Pinto, em reunião de câmara. O jornal “Diário Popular” decidiu imediatamente apadrinhar a iniciativa, e em 15 de abril, já anunciava pela primeira vez o evento, prometendo ajudar a realizar “essa tão bela ideia de promover o casamento de jovens dos bairros populares na manhã de Santo António”, escrevia-se na época.
Ao longo das 16 edições, 832 casais de noivos deram o “sim” sob os auspícios do santo casamenteiro. Interrompidos pela Revolução no ano de 1974, os Casamentos de Santo António viriam a renascer em 2004, por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa.
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