Nos próximos dias 23 a 25 de novembro, o Hotel Aurea Museum irá participar no ‘Congresso Internacional Olisipo: Entre Mares 2023’, organizado pelo Projecto Lisboa Romana – Felicitas Iulia Olisipo, que irá ter lugar no Centro Cultural de Belém.
O Congresso, que irá contar com um conjunto de oradores de referência internacional, pretende compor uma visão global e multifacetada da antiga Olisipo e da sua região no quadro do Mundo Antigo e Tardo-Antigo.
O Aurea Museum, sediado no que foi outrora o Palácio Coculim, destruído pelo grande terramoto de 1755, e que possui um extenso legado histórico valorizado pelo edifício, fará parte do evento, que integra uma visita pelos vestígios arqueológicos que fazem parte do edifício do hotel, no dia 24 de novembro, entre as 15 horas e as 18 horas.
Durante a visita, os participantes terão oportunidade de explorar o legado arqueológico que o hotel preserva, permitindo a descoberta das diferentes etapas que definem a identidade da cidade de Lisboa. Destaca-se uma estela com inscrições fenícias, considerada a mais antiga da Europa Ocidental, datada de 6.000 a.C., que representa uma homenagem de um filho ao seu pai.
A viagem no tempo tem início na Idade do Ferro, passando pela ocupação romana, árabe e até ao século XX, que farão recuar no tempo diferentes momentos históricos. Além disso, durante a visita, pode-se apreciar mosaicos geométricos e azulejos coloridos, bem como cenas íntimas policromadas feitas com pinturas a fresco.
“Estamos muito entusiasmados por participar no ‘Olisipo entre mares’. A história de Lisboa é algo que deve ser conhecida e estamos comprometidos em contribuir para a preservação e celebração desse legado”, refere Luís Cruz, General Manager do Grupo Hotusa em Portugal.
Para além desta visita incorporada no Congresso, os hóspedes do hotel podem, de segunda-feira a sábado, às 10 horas, realizar uma visita pelos vestígios arqueológicos do hotel, de forma gratuita. Esta visita está também disponível ao público todos os dias, exceto ao domingo, por um valor de 5€.
Este estabelecimento, para além de se destacar pela singularidade das suas instalações, com um espírito cultural e artístico, tão característico da cidade de Lisboa, é ainda marcado pelos espaços, de grande valor arquitetónico e patrimonial. Estes espaços foram integrados no hotel através de um meticuloso trabalho de design de interiores, sob a forma de mosaicos geométricos labirínticos, cenas íntimas policromadas pintadas a fresco, decorações elegantes feitas com a técnica islâmica da “faiança dourada” e azulejos coloridos, que misturam a tradição e a modernidade, criando um produto de grande beleza e autêntico luxo.
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