Mantendo a tradição, as marchas populares voltam ao Meo Arena, durante três dias, para se apresentarem ao júri do concurso, depois de meses de ensaios no segredo dos deuses.
Durante um ano, num esforço coletivo, centenas de pessoas trabalharam arduamente para darem a conhecer a tradição do seu bairro. É a paixão bairrista que move todas estas pessoas, que não conhecem a palavra cansaço até ao dia do grande desfile na Avenida da Liberdade.
Ontem apresentaram-se no Meo Arena as marchas de São Vicente, Penha de França, que no ano passado se classificou em segundo lugar, Benfica, Madragoa, Santa Engracia, Carnide e Belém, que marcha este ano pela primeira vez.
Como também já é tradição, não faltou a marcha infantil da Voz do Operário, que na sua 30ª participação não podia deixar de nos encantar, com o rigor, o empenho e a alegria com que os seus pequenos “marchantes” se apresentam.
Hoje, a partir das 21,30 horas, farão a sua apresentação as marchas dos Mercados, Bairro Alto, Olivais, Castelo, Campode de Ourique, Bela Flor-Campolide, Ajuda e finalmente a de Marvila.
“Lisboa, Mar de Encontros”, de Flávio Gilberto e Carlos Dionísio, é a grande Marcha de Lisboa 2017, que vai ser cantada e dançada por todos os marchantes.
