Chega agora a Lisboa depois de ter recebido mais de 240 mil visitantes na Casa de Serralves, no Porto. “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose” é a exposição ontem (6) inaugurada, no Palácio da Ajuda e que por lá se irá manter até 8 de Janeiro.
A exposição do pintor catalão, comissariada por Robert Lubar Messeri, mostra o percurso de Miró e as transformações que a sua obra sofreu nas mais diversas expressões e nos materiais nela utilizados (de 1924 a 1981).
Quais as diferenças entre a exposição de Serralves e a do Palácio da Ajuda?
Para além do espaço que quase duplica, são exibidas todas as 85 obras enquanto que em Serralves apenas foi possível expor 78.
A estrutura temática de Serralves mantem-se embora instalada de forma a criar outras relações, nomeadamente visuais as quais resultam como que dando uma nova luz ao trabalho.
Sobre as sete obras agora apresentadas ao público, que não estiveram em exposição em Serralves e atendendo à sua relevância no percurso do artista, Robert Messeri destaca
– “Mulher e Pássaro numa Paisagem”, guache e lápis sobre papel, com data de 29 de maio a 1 de julho de 1976;
– “Depois Das Constelações”, dois óleos sobre aglomerado de fibras de madeira, de 19 de julho de 1976, nos quais o artista começou a trabalhar ainda na década de 50.
A exposição irá estar patente no Palácio Nacional da Ajuda, até 8 de janeiro de de 2018, de segunda a domingo (10.00-18.00), encerrando à quarta-feira.
O preço do bilhete é de 10 euros (apenas para a exposição)
