No Meo Arena continuam as apresentações das marchas populares deste ano. Ontem foi o segundo dia e o ambiente estava ao rubro.
Ponto alto das festas de Lisboa, as Marchas Populares, idealizadas por elementos ligados ao Estado Novo, por volta dos anos 30, foram adoptadas pelos alfacinhas, tornando-as na “Festas Populares de Lisboa”
Só assim se explica que ao longo dos anos, a paixão e o bairrismo, continue a fazer com que centenas de pessoas venham para a rua aplaudir a “Sua Marcha”.
Ontem para assistir à apresentação da “Sua Marcha” estavam avós, filhos, tios, primos, netos, alguns bem pequeninos, mas todos eles movidos pelo mesmo entusiasmo e alegria. Dizem que as marchas são levadas muito a serio, “todo este trabalho de preparação da marcha, une as pessoas do bairro, cria laços fortes de camaradagem, até de amor! Já se fizeram casamentos de casais que se conheceram na marcha.” refere uma apoiante de uma das marchas.
Pelo Meo Arena, passaram ontem as marchas dos Mercados, que como é habitual, não participa no concurso, do Bairro Alto, dos Olivais, do Castelo, que volta a desfilar após um interregno de alguns anos, de Campo de Ourique, da Bela-Flor -Campolide, da Ajuda e de Marvila.
As Marchas Populares são avaliadas com uma pontuação de 0 a 20. No MEO Arena, são pontuadas, nas categorias de Coreografia, Cenografia, Figurino, Melhor Letra, Musicalidade, Melhor Composição Original. Na Avenida da Liberdade, serão classificadas pela performance do Desfile.
Hoje teremos a apresentação das restantes marchas: Santa Casa (extra-concurso), Graça, Mouraria, Alfama (a vencedora do ano passado), Alto Pina, Bica e Alcantara.
