“Música na Paisagem”: os concertos de música clássica regressam à aldeia de Montesinho

A 3.ª edição de “Música na Paisagem”, no fim de semana de 4 e 5 de Setembro, regressa à típica aldeia transmontana de Montesinho

Música na Paisagem em Montesinho
“Música na Paisagem”: os concertos de música clássica regressam à aldeia de Montesinho - ®DR

No próximo fim de semana, a aldeia de Montesinho, em Bragança, recebe a terceira edição da iniciativa «Música na Paisagem», uma oportunidade para ouvir música clássica ao ar livre e em contacto com a natureza. 

Na paisagem que caracteriza Montesinho, o «Música na Paisagem» tem o pianista Jun Bouterey-Ishido, a violinista Matilde Loureiro e o clarinetista Horácio Ferreira que apresentam dois momentos musicais, no sábado, dia 4 de setembro, às 11h00, na Travessa da Carreira e o outro no domingo, dia 5 de setembro, às 17h00, na Igreja da aldeia.

O evento, produzido pelo Município de Bragança e pelo Teatro Municipal de Bragança, é o culminar de uma residência artística e assume-se como uma iniciativa de interpretação musical para todas as idades, apresentando obras de B. Bartók, D. Scarlatti, F. Chopin, G. Enescu, J.S. Bach e M. Ravel.  

A direção artística e coordenação é de Matilde Loureiro e a co-direcção e produção de Jun Bouterey-Ishido.

 A entrada é livre, até ao limite de lotação dos espaços.

Sobre

Montesinho é uma aldeia tipicamente transmontana. Situada em pleno Parque Natural de Montesinho, encaixada na Serra, faz fronteira com Espanha, onde a exposição viva de paisagens, a simplicidade e afeto das gentes, aliada a uma arquitetura singular são motivos que apelam à visita.

No inverno, não raras vezes, surpreendemo-nos pelo manto branco da neve e pela ribeira cristalizada pelo frio agreste das geadas, aquele que ajuda a temperar as carnes e fazer o típico fumeiro de paladar único.

Calcorrear as ruas e vielas, todas empedradas, respirar ar puro, visitar a Igreja, o Museu e o Núcleo Interpretativo, ouvir e ver a avifauna abundante e trocar impressões com os residentes que simpaticamente interagem e nos contam histórias típicas de outros tempos, é uma sensação única. Na noite tranquila, é possível sentir o silêncio e apreciar o intenso brilho das estrelas que parecem estar suspensas na imensidão de um céu límpido.

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