Imposição das boinas aos novos fuzileiros da Marinha

Decorreu hoje, dia 10 de setembro, na Escola de Fuzileiros, a imposição de boinas aos 18 grumetes alunos do Curso de Formação de Praças Fuzileiros.

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Imposição das boinas aos novos fuzileiros da Marinha - DR

A cerimónia de imposição das boinas aos novos fuzileiros da Marinha foi presidida pelo Comandante do Corpo de Fuzileiros, tendo decorrido de uma forma restrita, devido à situação de pandemia.

A imposição da boina azul ferrete é um dos momentos mais simbólicos na carreira de um Fuzileiro, após meses intensos de treino e formação.

O Curso de Formação de Praças Fuzileiros teve início no dia 13 de julho de 2020.

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Os 18 grumetes alunos do Curso de Formação de Praças Fuzileiros – ®DR

Sobre:

Os Fuzileiros têm a sua origem na mais antiga Força Militar permanente em Portugal. Estão incumbidos em promoverem o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das Forças, Unidades e meios operacionais que lhe estejam atribuídos. Constituem a Força-Tarefa de natureza anfíbia, caraterizada por grande flexibilidade, mobilidade, poder de combate e com capacidade para projetar poder em terra.

Como Corpo de Forças Especiais, são-lhe incumbidas missões específicas, que obrigam a uma prontidão operacional permanente, razão pela qual os Fuzileiros têm um treino técnico-militar bastante especializado e exigente, nomeadamente:

​​Participar em operações anfíbias, conjuntas e/ou combinadas, integrando Forças nacionais, multinacionais ou NATO, na defesa do Território Nacional ou dos interesses Portugueses no estrangeiro;

Efetuar operações de assistência humanitária, proteção e/ou evacuação de cidadãos nacionais residentes no estrangeiro, bem como de manutenção, imposição e consolidação da paz, de forma autónoma ou integrando outras forças;

Executar ou colaborar, com outros agentes do Estado, em operações de combate ao tráfico de droga, pirataria marítima, contra terrorismo e crime organizado;

Colaborar em tarefas decorrentes do apoio a autoridades civis, nomeadamente em situações de catástrofe, calamidade ou acidentes graves;

Colaborar em tarefas decorrentes de protocolos de cooperação bi ou multilateral, nomeadamente com os países lusófonos, no âmbito da cooperação técnico-militar;

Colaborar com Forças dos outros ramos das Forças Armadas e Forças de Segurança.

Como testemunho da sua ação ao longo da sua história, o Estandarte Nacional do Comando do Corpo de Fuzileiros ostenta numerosas condecorações resultantes de ações individuais e as mais altas distinções:

Ordem Militar da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito;

Três Cruzes de Guerra, colectivas;

Medalha de Ouro de Serviços Distintos;

Ordem do Infante D. Henrique;

Ordem de Liberdade;​

Medalha da Ordem de Tamandaré.​

Hoje, os Fuzileiros Portugueses prestam, também, estreita cooperação de natureza Técnico-Militar aos Fuzileiros dos Países Africanos de Língua oficial Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique) e desde 1997 têm participado isoladamente e de forma conjunta ou combinada em operações de apoio à paz e de assistência humanitária, na Bósnia-Herzegovina, em Timor-Leste, na ex-República do Zaire, na Guiné-Bissau, em Moçambique, na República Democrática do Congo, no Afeganistão e na Lituânia.​

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