Incêndio em navio mercante ao largo do Cabo Espichel

Incêndio em navio mercante, com a bandeira de Malte, ao largo do Cabo Espichel origina dois feridos com suspeitas de inalação de fumos

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Incêndio em navio mercante
Incêndio em navio mercante ao largo do Cabo Espichel - ®DR (foto de arquivo)

Deflagrou, na noite de ontem, um incêndio num navio mercante com bandeira de Malta, com 23 pessoas a bordo, que se encontrava a 32 milhas náuticas (cerca de 51 quilómetros) do Cabo Espichel.

​No seguimento de um alerta recebido pelas 22h45, através do próprio navio mercante via comunicações Rádio, a informar da existência de um incêndio na casa das máquinas, o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa) empenhou de imediato para o local o navio da Marinha Portuguesa NRP António Enes e uma aeronave da Força Aérea Portuguesa, EH-101, com uma equipa médica do INEM a bordo.

O incêndio, confinado ao espaço da casa das máquinas, foi, entretanto, extinto com recurso aos meios e elementos do próprio navio, provocando dois feridos, em estado inconsciente com suspeitas de inalação de fumos.

As vítimas foram resgatadas em estado crítico pela aeronave da Força Aérea.

O navio ficou sem propulsão, tendo sido contactado o armador.

A corveta António Enes vai permanecer no local, acompanhando o navio sinistrado e mantendo a segurança na área.

Sobre o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo

Os Centros Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo nacionais são centros modernos, operados por militares da Marinha, homens e mulheres, dedicados e motivados para salvarem vidas no mar, num regime de trabalho de 24 horas por dia e 7 dias por semana, garantindo a coordenação de todas as ações SAR nas Regiões de Busca e Salvamento Nacionais.

​​A área de responsabilidade nacional de busca e salvamento marítimo totaliza cerca de 6.000.000 Km2, o que equivale a 63 vezes a área terrestre nacional. A taxa de sucesso anual do serviço nacional de busca e salvamento marítimo situa-se, em média, acima dos 90%, distinguindo-se como um valor de referência a nível mundial. Em 2018, a taxa de eficácia do sistema, situa-se nos 98.8%, tendo aumentado 2.3 % relativamente ao ano 2017.

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