Centro de Acolhimento aos refugiados em Cascais acolhe hoje cerca de 250 pessoas

Cascais acolhe a partir de hoje, no recém equipado Centro de Acolhimento de Emergência C3 em Alcabideche, o primeiro grupo de refugiados ucranianos vindos da Roménia.

Centro de Acolhimento aos refugiados em Cascais
Centro de Acolhimento aos refugiados em Cascais acolhe hoje cerca de 250 pessoas - ©Bruno Taveira

São cerca de 250 refugiados, a maioria crianças e mulheres que chegam hoje a Lisboa, vindos da Roménia num avião fretado pelo Município. Em Cascais, no Centro de Acolhimento, está tudo preparado para receber estes refugiados que terão um grupo de voluntários que prestam apoio na ação social, saúde (Médicos, Enfermeiros, Psicólogos e outros técnicos), apoio jurídico, mobilidade e educação, proporcionando sempre as melhores condições possíveis.

“A nossa ideia é proporcionar a todos eles o melhor acolhimento possível, o melhor acompanhamento e a melhor integração que for possível”, referiu Carlos Carreiras, presidente do Município.

O Centro de Acolhimento de Emergência C3 é o primeiro e o maior espaço de acolhimento destes refugiados, mas a Autarquia disponibiliza ainda mais dois espaços localizados em Cascais (Lar do CRID e antiga Creche de São José), que estão preparados com bens de primeira necessidade para todos.

Este espaço de acolhimento tem disponível, 232 camas e berços; playground e sala de convívio equipados com internet; sala de isolamento; espaços de oração; cozinha e refeitório; supermercado social; box para animais de companhia e espaço de Saúde. A nível de recursos humanos disponibiliza cerca de 100 voluntários na triagem e apoio humanitário, 40 intérpretes (inglês e ucraniano).

No mesmo espaço continua a recolha e abastecimento de bens que continuam a ser enviados semanalmente para os países que fazem fronteira com a Ucrânia (Polónia, Moldávia e Roménia).

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que para além dos  mortos e feridos entre a população civil, provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

aNOTÍCIA.pt