A Marinha Portuguesa, através do Subcentro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo do Funchal (MRSC Funchal), coordenou, no início da noite de domingo, 29 de maio, uma operação de resgate de um tripulante do veleiro “SHAPIRIT”. O náufrago de nacionalidade inglesa com 59 anos, que se encontrava junto ao respetivo veleiro caiu ao mar a cerca de uma milha, o equivalente a cerca de dois quilómetros, a Sul do Porto do Funchal.
O alerta foi recebido no MRSC Funchal cerca das 20H15, através de pedido de socorro, igualmente escutado e confirmado pelo NRP HIDRA, atracado no cais 4 do Porto do Funchal, pelo Comando Territorial da Madeira da Guarda Nacional Republicana (GNR) e pelo SANAS. No imediato, uma embarcação do NRP HIDRA deslocou-se para a posição da ocorrência, tendo procedido ao resgate do tripulante do veleiro cerca das 20H47. . A embarcação “SHAPIRIT” atracou na Marina do Funchal, pelas 21H10, acompanhada pela embarcação que realizou o resgate e pela embarcação MAR JÓNICO da GNR, onde era aguardada pelos Bombeiros Sapadores do Funchal.
De referir que o NRP Hidra iniciou a sua missão na Zona Marítima da Madeira no passado sábado, dia 28 de maio.
O Comando-local da Polícia Marítima do Funchal tomou conta da ocorrência.
Sobre:
A lancha Hidra é o quinto de uma série de cinco navios da classe Argos. Lançada à água em 26 de julho de 1991 e aumentada ao efetivo em 16 de dezembro de 1991, esta lancha foi projetada pelos estaleiros do Arsenal do Alfeite, tendo sido construída nos estaleiros da empresa CONAFI – Construção Naval de Fibras, Lda.
Esta lancha de fiscalização rápida desempenha missões englobadas no âmbito da segurança e autoridade do Estado nos espaços marítimos sob jurisdição nacional, em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira.
Do vasto número de missões atribuídas, salientam-se as tarefas executadas no âmbito da busca e salvamento marítimo, patrulha e fiscalização dos espaços marítimos, apoio no combate à poluição do mar, repressão de ilícitos (tais como narcotráfico e imigração ilegal) em estreita colaboração com outros agentes do Estado.
Pontualmente participa em exercícios navais nacionais, e efetua missões de proteção de força através da escolta a navios combatentes durante o trânsito em águas confinadas, colabora também no treino de outras unidades navais.