Tito Paris deu início às Festas de Lisboa com o concerto “O que nos Une”

A abertura das Festas de Lisboa 2022, fez–se, ontem, 28 de maio, ao som de Tito Paris, num concerto à beira-rio, nos jardins da Torre de Belém.

Tito Paris com O que nos Une
Tito Paris deu início às Festas de Lisboa com o concerto “O que nos Une” - ©Armando Saldanha (Aldrabiscas)

Com o título “O que nos Une”, Tito Paris deu ontem 28 de maio, um concerto nos jardins da Torre de Belém, que para alem de marcar a abertura das Festas de Lisboa de 2022, assinala ainda os 40 anos de carreira deste músico cabo-verdiano. Com o título “O que nos Une”, este concerto anuncia em grande o regresso das festividades à cidade e marca toda a sua programação, diversificada e inclusiva, como uma ponte entre culturas.

Após dois anos de interregno, motivado pela pandemia de Covid19, as Festas de Lisboa estão de regresso, durante todo o mês de junho com Marchas Populares, cinema, teatro e exposições, arraiais e concertos.

Com entrada livre, a abertura decorreu ontem (28), último sábado do mês de maio, nos jardins da Torre de Belém, com um concerto de Tito Paris – “O que nos Une” – uma mensagem coletiva de esperança numa altura em que a guerra ensombra o Mundo, que reuniu em palco os tambem cabo-verdianos Cremilda Medina e Djodje, e os portugueses Joana Amendoeira, Paulo Gonzo.

À beira-rio, ao som de mornas, coladeiras e funaná, celebrou-se o diálogo intercultural através dessa linguagem universal que é a música. E tendo em conta que Lisboa é cada vez mais uma cidade multicultural, ouviu-se Tito Paris interpretar com Joana Amendoeira “beijo d sodade”, com Paulo Gonzo “Negra”, “Estrela Linda” com Cremilda Marina e com Djodje “Preto é mim”.

“O que nos Une” para além de assinalar o regresso das festas populares de Lisboa, celebra ainda os 40 anos de carreira de Tito Paris e de permanência no nosso país.

Sobre Tito Paris

Tito Paris, nasceu no Mindelo a 30 de maio de 1963, começando aí o seu percurso musical. No início dos anos 80, a convite de Bana, instala-se em Portugal tendo feito parte do grupo musical Voz de Cabo Verde.

Desde então Lisboa passou a ser a sua cidade. Lançou o seu primeiro álbum em 1987. Muitos outros se seguiram. “Os seus trabalhos encontram-se à venda pelo mundo fora, desde Paris a Nova Iorque, divulgando a música de Cabo Verde e o seu talento como instrumentista e como cantor”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa, em 2017, quando o agraciou com Grau de Comendador da Ordem de Mérito.

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