“Um Fiel Jardineiro e Outras Histórias” vence 12.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca

Já é conhecida a obra vencedora da 12.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca. Um Fiel Jardineiro e Outras Histórias de Maria de Fátima Ferreira Rolão Candeias, pseudónimo Mnemósine, que mereceu a unanimidade do júri. A reunião decisiva do júri da 12.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, constituído por José Manuel Mendes, Presidente da Associação Portuguesa de Escritores, por Manuel Frias Martins, Presidente da Associação Portuguesa dos Críticos Literários e pela mestre em estudos portugueses e professora, Paula da Graça Rodrigues teve lugar no dia 12 de Setembro.

Mnemósine
12.ª edição do Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca - ®DR

 

“Conjunto de contos com uma ligação interna de natureza reflexiva e cujos núcleos temáticos colocam em primeiro plano incidentes do quotidiano para deles extrair lições de vida. A escrita é agradável de seguir graças a um discurso equilibrado e comunicativo,” foram as fundamentações que levaram o júri a atribuir a Maria de Fátima Ferreira Rolão Candeias a vitória no concurso.

A cerimónia de entrega do Prémio está marcada para o dia 20 de outubro, às 16h00, na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém.

Ao instituir o Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, o Município de Santiago do Cacém presta homenagem ao grande escritor santiaguense, figura incontornável da literatura portuguesa, e à sua obra, sobretudo através da forma narrativa do conto, em que o autor revelou toda a sua excelência. E, simultaneamente, contribui para a revelação de novos criadores na nossa língua, que é garante da soberania nacional e elemento essencial do património cultural português. O Prémio distingue uma coletânea de contos originais, escritos em língua portuguesa, por autor maior de idade, natural de qualquer país que integre a comunidade lusófona.

O Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, instituído pelo Município de Santiago do Cacém é concedido bienalmente, tem um valor pecuniário de 4000 euros para a obra vencedora selecionada pelo júri. Nesta edição foram admitidos a concurso 19 originais de autores lusófonos.