“O Sol da Caparica”, é o festival que como já vem sendo habitual, leva ao Parque Urbano da Costa da Caparica, a música lusófona durante quatro dias. O programa incluiu músicos portugueses, brasileiros e africanos, mas também comédia, dança, surf, e muitas outras atividades. Também os mais pequenos, tiveram um dia reservado para eles.
A inaugurar o palco principal, d’ O Sol da Caparica, estiveram Carolina Deslandes, uma das grandes artistas da nova geração e o icónico Paulo Gonzo que embora já cante desde os anos 70, conseguiu pôr novos e menos novos a cantar as suas músicas.
Cerca de 22000 pessoa estiveram no Sol da Caparica neste primeiro dia para ouvir ainda Leo Santana, Dillaz e Poesia Acústica.
No dia seguinte, sexta-feira desfilaram pelos cinco palcos do festival, Bispo, que apresentou temas do seu novo trabalho, o carismático José Cid, com mais de 60 anos de carreira, MC Pedrinho, T-Rex e Wet Bed Gang e Valete.
No sábado, Mariza foi uma das estrelas da noite. Abriu o concerto com o fado “Estranha Forma de Vida”, passou para “Maria Lisboa” e “Chuva”. Para animar a noite vieram os temas mais mexidos como “Oiça lá ó Senhor Vinho” e ” Maria Joana”. Um concerto bastante aplaudido que terminou com um espetacular fogo de artíficio.
Nininho Vaz Maia, cantor de pop com influências de flamenco e tradição cigana, e Chico da Tina, o incrível artista de Viana do Castelo, protagonizaram momentos surpreendentes ao levar ao rubro a legião de fãs que enchiam o recinto do palco.
O Sol da Caparica, fechou com as atuações dos Excessos, Ivandro e Matias Damásio e Pedro Mafama, que fez muita gente esperar, pelo megassucesso Preço Certo.
Durante o festival, os visitantes puderam disfrutar para além do palco principal, com o LS&Republicano, dedicado ao pagode, sertanejo e funk; um outro palco de comédia e dança, com curadoria de Jel e Jazzy Dance Studios; sons urbanos e africanos no Palco Kavi Music; e uma Vila do Vinho para conhecer os vinhos e sabores da região, uma estreia nesta 8ª edição do Sol da Caparica.
O Sol da Caparica terminou ontem, com um balanço, digamos que “positivo”: dos quatro dias que durou o festival da lusofonia, dois esgotaram e dois estiveram “com um recinto composto”, garantiu o promotor, Zahir Assanali, CEO do Grupo Chiado, salientando os “concertos estupendos” desta edição, nomeadamente “os da Mariza e do Léo Santana”.