Natalie Choquette e The Gift nos 10 anos do Casino Lisboa


O Casino Lisboa celebrou ontem, terça-feira, 10 anos de existência com as atuações de Natalie Choquette, a diva que fez a inauguração deste casino em 2006, e dos The Gift, grupo com presença assídua neste espaço.

A soprano canadiana, acompanhada pela Orquestra da Cidade, sob direção do maestro Nuno de Sá, e com a guitarra portuguesa de Pedro de Castro, apresentou no Auditório dos Oceanos o espetáculo “Why divas like april in Portugal”, criado especialmente para a ocasião.

 

 A artista, conhecida por aliar a música clássica ao humor teatral, levou o público num roteiro gastronómico pelo nosso país, iniciando as suas árias com referências à comida típica portuguesa como o cozido à portuguesa que acompanhou a “Sempre Libera” de Verdi ou as migas à alentejana que juntou a “O mio babbino caro”, de Puccini.

 

Choquette canta em, pelo menos, seis línguas diferentes e ontem o português também se ouviu quando a performer cantou, em coro com a plateia, o fado “Coimbra”, de Raul Ferrão.

 

A atuação de Natalie, que defende que “é muito importante rir, terminou com a obra “Nessun Dorma”, de Puccini.

 

Após serem cantados os “Parabéns”, a banda de Alcobaça, The Gift, assegurou a continuidade da festa, com um concerto de entrada livre no palco central do Arena Lounge, sendo feita a interligação entre as duas salas através da abertura do painel de fundo do palco.

 

A banda portuguesa, que protagonizou um concerto no 1.º aniversário do Casino e participou em vários ciclos Arena Live, interpretou vários êxitos da sua carreira que já conta com 20 anos.

 

“Sehnsucht”, “Fácil de Entender”, “Primavera”, “Driving you slow”, “RGB” ou o mais recente “Clássico” foram alguns dos temas que, durante uma hora e meia, conquistaram o público que dançou e cantou com o grupo de Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro.

 

Mário Assis Ferreira, gestor da Estoril-Sol, empresa que gere os casinos do Estoril e de Lisboa, durante 28 anos  afirmou que o Casino Lisboa foi um “sonho impossível que se transformou em obra possível em apenas 11 meses e três semanas”, defendendo que o “êxito se deve a um inacreditável e fantástico grupo de colaboradores com um empenho quase heróico”.

 

As comemorações contaram com a presença de várias personalidades conhecidas como a fadista Kátia Guerreiro e o Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.