“Iminente” a junção de artistas contemporâneos e músicos, em Oeiras.


Juntar música e arte urbana é o propósito do festival Iminente, uma iniciativa da autarquia de Oeiras, com curadoria de Vhils e produção da UAU.

Uma iniciativa da autarquia em que “A ideia é fazer uma celebração da arte urbana da Grande Lisboa, convidando artistas de quadrantes muito diferentes, quer músicos, quer artistas plásticos, alguns aqui de Oeiras”, segundo Vhils.

Tudo irá decorrer entre hoje, dia 23, e domingo no jardim municipal de Oeiras, com capacidade para 5 mil pessoas.

Diferente no conceito a que as pessoas estão habituadas num festival, é pretendida uma completa interação entre o público e os artistas presentes. A diferença começa logo ao entrar com aquilo que poderemos chamar a ‘feira de restauração’ e um espaço de exposição de arte, com um contentor pintado por 12 jovens, um insuflável para crianças, e uma peça em azulejo colocada numa das árvores.

Durante o percurso somos surpreendidos com a ‘presença’ do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que aparece a acenar de trás de uma árvore ou de um poste. São cerca de 20 fotografias espalhadas por todo o recinto, tendo nascido da autoria de Vhils em conjunto com a dupla Mais Menos e os Pedrita.

A Estufa Fria, transformada numa floresta com animais de tamanho quase real, construídos em arame e envoltos em tule, têm a autoria de David Oliveira, surpreenderão os visitantes e irão proporcionar um ambiente misterioso, principalmente à noite ao serem iluminados em luz negra.

À saída da Estufa, na antiga gaiola, a surpresa mantem-se uma vez que os visitantes terão, Wasted Rita, um especialista em ler a sina, podendo-o consultar.

O inesperado faz parte deste festival pois ao todo, serão 16 artistas de arte urbana os quais se juntam aos artistas musicas e todos eles interagindo entre si.

A música estará a cargo de artistas como  Paus, Linda Martini, Batida, Chullage, Orelha Negra, Ana Moura, Dead Combo, Sam the Kid e muitos outros que actuarão num palco pequeno e baixo para que haja bastante proximidade com o público.

“Inspirámo-nos muito na ideia de feira”, explica Vhils ao referir que se pretende um ambiente descontraído onde artistas plásticos e músicos, se juntem aos DJ a pôr música na pista de dança, que curiosamente irá funcionar na pista de carrinhos de choque.

O investimento realizado pela Câmara de Oeiras neste festival cifrou-se em cerca de 125 mil euros “É um investimento baixo para a qualidade dos artistas que aqui estão. É um privilégio para Oeiras ter estes artistas aqui e com certeza que esta edição vai ser um sucesso e que queremos repetir. Que seja a primeira de muitas edições”, afirmou Paulo Vistas, presidente da Câmara de Oeiras.

Embora o festival já esteja esgotado, os bilhetes, custam dois euros por dia, sendo que um euro será revertido para instituições do concelho de Oeiras ainda não divulgadas.

Poderá consultar o programa e todas as informações sobre o festival aqui.