A CIDADE GLOBAL – Lisboa no Renascimento


A Rua Nova dos Mercadores era a artéria onde confluíam produtos do império e gentes de todo o mundo, que faziam da capital portuguesa “Uma cidade global”

Dois quadros de um autor desconhecido, que retratam a vista da Rua Nova dos Mercadores na Lisboa pré-terramoto de 1755, servem de mote à exposição “A cidade Global – Lisboa no Renascimento”.

Esta exposição, propõe uma viagem à capital portuguesa de outra época, através de sons, imagens e obras de arte. Nesse tempo Lisboa era uma cidade multicultural, fruto dos Descobrimentos e do comércio vindo do Oriente, de Africa e da América, onde as interações comerciais, a escravatura e a relação entre portugueses e estrangeiros se descortinam a partir do que se pode observar, nas duas telas que funcionam como um díptico.

Os quadros são espantosos, mas também enigmáticos”, disse Henrique Leitão, historiador de ciência e Prémio Pessoa 2014, que fez a apresentação do livro no MNAA. “São completamente diferentes de todas as outras representações de Lisboa que dispomos, que, com pouquíssimas exceções, são vistas distantes e panorâmicas, a partir de um ponto de vista afastado.”

A exposição que foi inaugurada na passada semana, no Museu Nacional de Arte Antiga, segundo António Filipe Pimentel, diretor do museu, contará com  “um grande filme que é feito especialmente para a exposição e que recria, a partir da pintura, o ambiente da cidade. Essa é uma marca especial da exposição: vamos sempre sentir que estamos na cidade”.

A CIDADE GLOBAL – Lisboa no Renascimento, estará patente ao público até ao próximo dia 9 de abril, no Museu Nacional de Arte Antiga, com os seguintes horários:

 De terça a quinta e domingos: 10h00 – 18h00;

 sextas e sábados: 10h00 – 20h00.