Festival Flamenco Casino do Estoril encerrou com “Chave de Ouro”

Terminou ontem no Lounge D, do Casino do Estoril, o Festival de Flamenco, que durante o mês de fevereiro, trouxe aquele espaço, artistas de renome, da tradicional dança dos nossos vizinhos espanhóis.

Casino Estoril
Juan Carlos Cardoso e Marta Arias, foram os grandes protagonistas - Flavio Alberto

Juan Carlos Cardoso e Marta Arias, foram os grandes protagonistas, do espetáculo de ontem, que dançando a solo ou a par, mostraram toda a criatividade e sensualidade, de quem sente a alma do Flamenco puro.

Juan Carlos Cardoso nasceu em Sevilha, em 1977, tendo-se iniciado no flamenco aos 5 anos e aos 12 anos dança espanhola com Lola Triana, ingressando posteriormente no Conservatório de Dança de Sevilha. Em 1997, começou a sua carreira profissional na companhia de Yoko Komatsubara, realizando uma tournée pelos teatros mais importantes de Japão. Entre 1998 e 2006 integrou as companhias das mestres Maria Pagés e Eva Yerbabuena.

Marta Arias, nasceu em Sevilha, em 1979, formando-se em Dança Espanhola no Conservatório de Dança de Sevilha. Integrou o grupo de dança da Cidade, tendo realizado coreografias de Javier Latorre, Manolo Marín e La Toná. Aos 14 anos, ganhou o 2º prémio no VI Festival Andaluz de Jovens Amadores de Flamenco.

David Bastidas, que segundo alguns especialistas tem o “cante” no sangue, é um cantor por vocação e ambição, acompanhando os bailarinos com a arte e o ‘sal’ de quem tem o Flamenco no sangue. Desde muito jovem, que Bastidas se tem vindo a distinguir no novo panorama dos cantadores de flamenco.

Já, Alberto Lopéz, apaixonado pela “Guitarra Flamenca”, começou seus estudos de violão aos 11 anos de idade, até começar sua formação acadêmica no Conservatório “José Salinas”, ganhando seu primeiro concurso solo de guitarra com apenas 14 anos de idade. De sua terra natal, Granada, mudou-se para Córdoba, formando-se em violão flamenco no Conservatório de Música “Rafael Orozco”.

E, foram estes artistas que ontem proporcionaram a toda a plateia do Lounge D, um show muito “caliente e saleroso”, que a todos transportou para um qualquer ‘Tablado’ Andaluz.

O publico não regateou fortes aplausos a estes artistas, que elevaram a fasquia a um alto nível de qualidade, deixando grande apetência para futuros ciclos de Flamenco que o Casino do Estoril possa vir a realizar.