Côrte Branco 2020 para os brindes de verão com sabor a Douro

DOC Douro Côrte Branco 2020, é um monocasta muito vivo na boca, com frescura, untuoso e persistente, para ser servido a uma temperatura de 12 a 15ºC

Douro Côrte Branco 2020
Côrte Branco 2020 para os brindes de verão com sabor a Douro - ®DR

A nova colheita do DOC Douro Côrte Branco 2020 já se encontra disponível e mesmo a tempo para os brindes em dias quentes. Este vinho produzido pela Quinta da Côrte e sob o olhar atento da enóloga Marta Casanova, é 100% Viosinho

Segundo Marta Casanova, enóloga “Este DOC Douro tem como principal característica ser monocasta, o que o torna único. É um excelente exemplar da casta Viosinho, típica do Norte do nosso país especialmente do Douro e de Trás-os-Montes. Deve ser servido a uma temperatura de 12 a 15ºC, tornando-o ideal para esta época do ano, em que os brancos tomam conta da preferência dos consumidores”.

Notas de Prova

Este monocasta apresenta no palato notas amanteigadas e fumadas conferidas pela madeira. Fruta branca e aromas florais. Muito vivo na boca, com frescura, untuoso e persistente. É por isso, ideal para a harmonização com Bacalhau confitado sobre uma esmagada de batata e grelos salteados

O DOC Douro Côrte Branco 2020 está disponível em 3324 garrafas de 75 cl e 150 garrafas Magnum (150 cl). Se conservado em boas condições, pode durar dois anos ou mais. O PVP é de 17,30 euros.

ANO VITIVINÍCOLA DE 2020

O ano vitícola de 2020 classificou-se como quente e muito seco, chovendo praticamente apenas no mês de abril.

As temperaturas extremamente quentes no mês de julho contribuíram para que o período de janeiro a julho de 2020 fosse o mais quente desde 1931. 

O período de vindima, decorrido na primeira semana de setembro, classificou-se como quente e seco.

SOBRE A QUINTA DA CÔRTE

Antiga propriedade das famílias locais Pacheco & Irmãos a Quinta produziu durante vários anos uvas e, às vezes, alguns lotes de vinho que eram vendidos aos grandes nomes do vinho do Porto, como Delaforce, Croft, Taylor’s e Ramos Pinto.

Em 2013, Philippe Austruy, proprietário de várias propriedades em França e uma em Itália, procura uma Quinta no Douro. Quando visita a Quinta da Côrte, é amor à primeira vista: os edifícios estão em muito mau estado e nota-se uma falta de manutenção crónica por todo o lado. Porém, a propriedade tem um grande potencial. Demora mais de um ano para concretizar a aquisição junto de todos os herdeiros, mas em finais de 2013, as obras podem começar! Em primeiro lugar, a vinha e a adega são alvo de todas as atenções. As 22 parcelas, na altura, com uma densidade média de plantação de 4000 pés/hectares e uma idade média de 40 anos foram objeto de uma recuperação de fundo. Todas foram cuidadosamente classificadas, cada fila foi numerada e todos os pés de vinha foram identificados. O material vegetal em falta foi substituído. Os solos foram totalmente retrabalhados com vista a serem arejados e reequilibrados, em especial através de correções calcárias. Desde o início que metade da propriedade (12 hectares, correspondente às vinhas velhas) é trabalhada graças ao Bonito e ao Garoto, dois cavalos ágeis que compensam, minimamente, o facto de não ser possível utilizar nenhuma máquina.

A partir da colheita de 2013, a Quinta da Côrte produz um tinto do Douro que prova logo à partida a excelência da região.

Sobre a Adega:

A adega é um projecto assinado por Pierre Yovanovitch, com uma arquitectura pensada ao pormenor com o objetivo de produzir vinhos de elevada qualidade. Respeitando o declive do terreno, característica geográfica típica da região do Douro, foi concebido em 3 pisos, de forma a aproveitar a gravidade e, consequentemente, o aproveitamento mínimo de bombas.

No último andar, as uvas são recebidas onde é feita uma escolha criteriosa, quer manualmente, quer com o auxílio de uma máquina que faz essa seleção. Em seguida, passam para o piso intermediário para a vinificação em cubas de pequeno volume para trabalhar em lotes mais específicos por variedade e por lote.

No piso superior, já subterrâneo, contribuindo para a redução das amplitudes térmicas ao longo do ano, os vinhos descansam em barricas de 500 l e também em “foudres” de 3.000 l de forma a uma integração mais lenta da madeira no vinho e uma presença de taninos muito suaves no produto final. É também neste piso que termina o processo de engarrafamento e rotulagem.

aNOTÍCIA.pt