Marinha coordena resgate de quatro tripulantes a bordo de veleiro ao largo dos Açores

A Marinha coordenou o resgate de quatro tripulantes do veleiro “BRAINSTROM” navegava a cerca de 1200 milhas náuticas a sul da ilha de São Miguel, nos Açores

resgate de tripulantes de veleiro
Marinha coordena resgate de quatro tripulantes a bordo de veleiro ao largo dos Açores - ®DR

A Marinha, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada (MRCC Delgada) e em articulação com o promotor da regata “ARC January 2022”, coordenou, entre a tarde de ontem, 18 de janeiro, e o dia de hoje, o resgate de quatro tripulantes do veleiro “BRAINSTROM”, com bandeira dos Países Baixos, que sofreu uma avaria no leme e um rombo no casco abaixo da linha de água.

A embarcação navegava a cerca de 1200 milhas náuticas (2230 quilómetros) a sul da ilha de São Miguel, nos Açores.

O alerta foi recebido cerca das 19h20 (hora local) de ontem. De imediato, a Marinha empenhou na operação de salvamento os veleiros “WHAT’S NEXT” e “RHAPSODIE VI”, participantes na regata, organizada pela empresa “World Cruising Club”.

Os quatro tripulantes, de nacionalidade holandesa com cerca de 30 anos, foram alvo de resgate na tarde de hoje pelo veleiro “WHAT’S NEXT”. O veleiro dirige-se para o porto de Santa Lúcia, no arquipélago das Caraíbas.

Sobre o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo

Os Centros Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo nacionais são centros modernos, operados por militares da Marinha, homens e mulheres, dedicados e motivados para salvarem vidas no mar, num regime de trabalho de 24 horas por dia e 7 dias por semana, garantindo a coordenação de todas as ações SAR nas Regiões de Busca e Salvamento Nacionais.

​​A área de responsabilidade nacional de busca e salvamento marítimo totaliza cerca de 6.000.000 Km2, o que equivale a 63 vezes a área terrestre nacional. A taxa de sucesso anual do serviço nacional de busca e salvamento marítimo situa-se, em média, acima dos 90%, distinguindo-se como um valor de referência a nível mundial. Em 2018, a taxa de eficácia do sistema, situa-se nos 98.8%, tendo aumentado 2.3 % relativamente ao ano 2017.

aNOTÍCIA.pt