Padrão dos Descobrimentos lança novo catálogo

O novo catálogo do Padrão dos Descobrimentos, reflete a investigação que deu origem à exposição Sombras do Império

Padrão dos Descobrimentos novo catálogo
Padrão dos Descobrimentos lança novo catálogo - ®DR

“Sombras do Império. Belém – Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972” é o título do novo catálogo  que será lançado no próximo dia 26, pelas 18h30, no Padrão dos Descobrimentos, assinalando o fim da exposição com o mesmo nome, que termina a 12 de fevereiro, dedicada aos sucessivos planos urbanísticos e projetos de arquitetura cujo centro foi a Praça do Império.

Com coordenação científica de João Paulo Martins, o objetivo deste novo catálogo “é o de deixar testemunho da investigação que esteve na origem da exposição apresentada no Padrão dos Descobrimentos“. Um trabalho que reflete a vasta investigação realizada por uma equipa multidisciplinar.

No dia do lançamento, marcado para as 18h30, o novo catálogo com edição da Tinta-da-China e preço de capa de 29,90€, poderá ser adquirido com 10% de desconto. 

 
Ainda no âmbito da exposição “Sombras do Império. Belém – Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972” realiza-se a última Visita Conversada, no dia 29, pelas 11h00, conduzida pelo coordenador científico João Paulo Martins. 
 
A entrada para o lançamento do livro e a participação na visita são limitadas à lotação do espaço e as reservas prévias poderão ser feitas através do email [email protected] ou do telefone 213 031 950.

Sobre o Padrão dos Descobrimentos:

Arquitectura civil comemorativa do século 20. Padrão comemorativo dos Descobrimentos Portugueses, em forma de nau, com estrutura de betão revestida a cantaria, em cujos lados surgem as figuras esculpidas dos grandes responsáveis pela gesta portuguesa ou pela cultura do tempo, contendo, no interior, um auditório e salas de exposição. Padrão de forma invulgar, formando uma caravela, com uma implementação privilegiada, junto ao Rio Tejo, no qual parece entrar, próximo dos locais de onde as naus partiriam. Constitui a concretização de um arquétipo construído em materiais perecíveis para a Exposição do Mundo Português, na altura em que se comemorou o centenário do Infante D. Henrique, figura de proa do conjunto escultórico que se desenvolve em ambos os lados da estrutura, todas ligadas aos Descobrimentos, à cultura e à religiosidade da época. Surgem, ainda, alguns membros da família real, como D. Filipa de Lencastre, a única mulher presente, os infantes D. Pedro e D. Fernando e o monarca D. Afonso V, juntando três gerações distintas. As figuras escultóricas seguem os modelos instituídos pelo Estado Novo. Na envolvente, foi colocada uma rosa dos ventos, envolvida por um arranjo em calçada à portuguesa, com elementos ondulantes, mais uma vez alusivos à gesta marítima. (Fonte: SIPA)

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