MNSR apresenta exemplar de faiança portuguesa mais antiga que se conhece

O MNSR apresenta, nos dias 9 e 10, como peça do mês de fevereiro o exemplar de faiança portuguesa mais antiga que se conhece

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MNSR apresenta exemplar de faiança portuguesa mais antiga que se conhece - ®DR

O MNSR apresenta amanhã (9) e sexta-feira como peça do mês de fevereiro o exemplar de faiança portuguesa mais antiga que se conhece. Datada de 1608, teve produção oficinal anterior à criação das manufaturas.

A qualidade da panela revela-se na sua pintura cuidada quer no tratamento da águia bicéfala quer da camélia, flor que surge com frequência em peças de faiança e em painéis de azulejos da primeira metade do século XVII.
As panelas com tampa e ralo serviriam possivelmente para fazer vinho quente aromatizado com ervas.

Na apresentação desta peça de faiança portuguesa haverá sessões comentadas que decorrerão às 13h30, terão entrada gratuita e serão apresentadas pelo gestor de coleção do MNSR José Costa Reis.

Sobre:

O Museu Nacional de Soares dos Reis (MNSR), antigo Museu Portuense, nasceu em 1833 quando D. Pedro IV decidiu criar no Porto um Museu de Pinturas e Estampas. Com as reformas republicanas de 1911, passa a chamar-se Museu Soares dos Reis e, em 1932, adquire o estatuto de Museu Nacional. Instalado inicialmente no edifício do Convento de Santo António da Cidade, passou a ocupar, a partir de 1940, o Palácio dos Carrancas, edifício burguês do final do século XVIII e mais tarde Palácio Real. Foi objeto de profunda renovação e ampliação, segundo projeto do arquiteto Fernando Távora, reabrindo ao público em Julho de 2001.

Desde a origem e ao longo de todo o século XIX, o Museu Nacional de Soares dos Reis foi-se constituindo, principalmente, com coleções de pintura e escultura. Nos anos 30 do século XX foi enriquecido com o depósito do Museu Municipal do Porto e com o alargamento das coleções às Artes Decorativas. No âmbito das Artes Plásticas salientam-se os núcleos de pintura e escultura do século XIX e primeira metade do XX. Nas Artes Decorativas distingue-se a cerâmica, com uma mostra de faiança nacional e porcelana oriental, e ainda peças de ourivesaria, joalharia, vidros e mobiliário dos séculos XVI a XIX. (fonte: MNSR)

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