Mergulhadores da Marinha identificam objeto suspeito na zona de Vila Franca do Campo, nos Açores

Mergulhadores da Marinha realizaram uma missão de reconhecimento e avaliação de um objeto suspeito, junto ao Ilhéu de Vila Franca do Campo, nos Açores

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Mergulhadores Açores
Mergulhadores da Marinha identificam objeto suspeito na zona de Vila Franca do Campo, nos Açores - ®DR
Os mergulhadores do Destacamento de Mergulhadores Sapadores n.º 1 da Marinha Portuguesa, apoiados por mergulhadores que se encontram no Comando da Zona Marítima dos Açores, realizaram, esta semana, uma missão de reconhecimento e avaliação de um objeto suspeito, junto ao Ilhéu de Vila Franca do Campo, nos Açores.
 
As diligências levadas a cabo permitiram determinar com absoluta certeza de que o objeto suspeito não era uma mina, mas uma antiga boia de amarração.
 
Após a minuciosa avaliação, a Capitania do Porto de Ponta Delgada procedeu ao levantamento das restrições à navegação que foram anteriormente impostas por razões de segurança.
 

Na operação estiveram envolvidas, entre outras entidades, a Capitania do Porto, a Polícia Marítima, a Estação Salva-vidas de Ponta Delgada que estabeleceram o perímetro de segurança no mar e na orla costeira, os agentes da Polícia de Segurança Pública que colaboraram no estabelecimento do perímetro de segurança em terra, o Serviço Regional de Proteção Civil, os bombeiros dos Açores, a Direção Regional da Saúde e a Unidade de Apoio do Comando da Zona Militar dos Açores.

Sobre:

Os Mergulhadores constituem a componente operacional da Marinha na área do mergulho militar e inativação de engenhos explosivos, através do emprego de equipas altamente especializadas que operam num largo espectro de missões, tanto em tempo de paz, como em tempo de guerra.

​​​​​​​​​​​​​Incumbe, ao Agrupamento de Mergulhadores, através do Departamento de Mergulho da Esquadrilha de Subsuperfície promover o aprontamento, o apoio logístico e administrativo das unidades de mergulhadores, assim como assegurar, através da Escola de Mergulhadores, o treino e formação dos militares.

As Unidades de Mergulhadores estão organizadas em três destacamentos, designados sequencialmente por nº1, nº2 e nº3, subdivididas por equipas de quantitativos variáveis em função da complexidade, dispersão geográfica ou a duração da missão o justifiquem. 

Os destacamentos diferenciam-se, entre si, pelo emprego operacional.

A Escola de Mergulhadores detém a responsabilidade da formação de mergulho e inativação de engenhos explosivos de todos os Mergulhadores da Armada e ministra em média 30 edições de cursos de formação e de atualização por ano, com uma média total de 350 formandos civis, militares de outros ramos e das forças de segurança;

Deve-se aos mergulhadores a adquisição da primeira Câmara Hiperbárica do País, tendo sido instalada na então Escola de Mergulhadores, sediada na Esquadrilha de Submarinos, desencadeando de forma pioneira, a Medicina de Mergulho e Hiperbárica, sob a tutela do Serviço de Saúde da Esquadrilha de Submarinos;

Os Mergulhadores da Armada têm capacidade de mergulhar até 81 metros de profundidade; 

Na guerra de minas empregam veículos autónomos submarinos (AUV’s – Autonomous Underwater Vehicles) com sistemas de deteção de elevada precisão e grande complexidade tecnológica;

Têm participado em diversas missões de interesse público e noutras missões de relevo, quer nacionais, quer internacionais.

aNOTÍCIA.pt